quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Consciência Negra


                      
Há necessidade de conscientizar acerca das práticas e representações que configuram o racismo, apresentando aos alunos a verdadeira história e tradição do povo negro no Brasil, de maneira íntegra, sem estereótipos que distorcem e não retratam fielmente a trajetória dos descendentes de africanos, sem mensagens subliminares que consolidam uma sociedade racista e excludente.
Assim sendo, ao elaborar um projeto sobre Cultura Negra deve-se pensar em atividades que possibilitem aproximar nossos alunos da riqueza cultural afro-brasileira, aprofundando o estudo das fortes raízes culturais africanas, visando elevar a autoestima da criança negra e sua percepção e atuação sobre si mesma e seu lugar no mundo.
Desde a mais tenra idade deve-se trabalhar o assunto, privilegiando a questão da identidade, do respeito à diversidade e da autoaceitação. Toda a comunidade escolar deve estar inserida no projeto e não apenas os afro-descendentes, de forma em que fique claro que conhecer as variadas culturas é essencial, despertando na criança o respeito pelas outras pessoas independentemente da raça. Para tal, é fundamental divulgar o lado positivo da história negra, não apenas as questões de escravidão, miséria e sofrimento, proporcionando situações didáticas centradas em dinâmicas, vivências, ações e reflexões, no estímulo a criticidade e na resolução de problemas que possibilitem aos alunos a pensarem na questão de forma ética.
A Pedagogia de Projetos visa transformar o espaço escolar em um espaço vivo de interações, aberto ao real e às suas múltiplas dimensões. O status de igualdade será conseguido quando o professor estiver atento para contemplar alunos negros e brancos, democraticamente, nas pequenas atividades do dia a dia, através do que chamamos instrumentos ou ferramentas pedagógicas. Contar histórias em que apareçam crianças negras como protagonistas vivendo situações cotidianas, buscar epopéias de povos africanos com seus heróis e suas sagas, procurar imagens de famílias negras, profissionais negros, políticos, escritores, cientistas negros para estar lado a lado dos brancos já colocados nos murais e estudos escolares – eis alguns procedimentos que podem ser adotados.

Sugestões de Atividades




Para iniciar o tema proponha aos alunos que listem duas características físicas e duas características de seu caráter/personalidade. Recolha todas as listagens e, de forma lúdica, leia uma a uma para a classe instigando os alunos a descobrirem quem é o dono de cada característica. Após a brincadeira abra uma roda de conversa levando-os a refletirem sobre a dinâmica, sondando: O que percebemos com essa vivência? Existem pessoas exatamente iguais? Permita que os alunos expressem suas opiniões e, em um segundo momento, proponha que todos se observem atentamente e analisem as diferenças entre eles, levando em consideração os tipos de cabelo, as cores dos olhos e da pele, os formatos dos narizes e dos lábios, as alturas, etc. Para criar um clima mais afetivo introduza uma música ambiente tranqüila e permita o toque caso desejem.
Como dever de casa peça que levem figuras de pessoas diferentes e de pessoas que admiram/idolatram.
É importante o professor também pesquisar e contribuir levando imagens de crianças do mundo inteiro, das diversas religiões, como se vestem e como são diferentes.
Peça aos alunos que separem as figuras dos ídolos e primeiro explore bastante as diversas imagens. Peça que justifiquem a escolha das mesmas, que dêem um adjetivo para cada uma delas: essa pessoa parece ser...? Proponha que agrupem as figuras usando o critério que preferirem e que o justifiquem. Converse, então, sobre o preconceito e a discriminação, baseados na aparência.
Aproveite para falar sobre os tons de pele, sobre a importância de diversas culturas, riqueza cultural dos diversos continentes.
Com as figuras dos ídolos analise quantos são negros e liste nomes de personalidades negras conhecidas da classe. Promova uma conversa informal com a classe para perceber que critérios eles utilizam para eleger seus "modelos": beleza, riqueza, talento, carisma, etc.
Em artes plásticas podem ser confeccionados bonecos negros. É interessante “dar vida” aos bonecos propondo que os alunos os transformem em personagens que podem interagir através de dramatizações e entrevistas.
Brincando, a criança aprende a lidar com o mundo e forma sua personalidade, recria situações do cotidiano e experimenta sentimentos básicos. Logo, vale pesquisar, juntamente com os alunos, jogos e brincadeiras tradicionais africanos e possibilitar momentos de integração e descontração onde as crianças brinquem e joguem.

Sugestão de Jogo

Yoté, da África Ocidental

Semelhante ao jogo de damas. Na África Ocidental, as crianças cavam buracos na areia, catam seixos ou pedacinhos de madeira, e estão prontas para jogar. O professor pode usar peças de diferentes tipos e confeccionar seu próprio tabuleiro.

Como se joga:

Os jogadores revezam-se, colocando uma peça de cada vez em qualquer espaço no tabuleiro. Não é preciso colocar todas as peças antes de passar para o estágio seguinte. Um jogador pode guardar algumas peças para serem colocadas mais tarde.

Os jogadores revezam-se movimentando uma peça de cada vez em linha reta até o próximo espaço, se estiver livre. Os movimentos são feitos nos sentidos “para frente” e para trás” ou “para direita” e “para a esquerda”, nunca no sentido diagonal.

Um jogador pode saltar por cima da peça do adversário até o próximo espaço, se este estiver livre, e remover a peça do tabuleiro. Além disso, o jogador pode capturar do tabuleiro outra peça do adversário como prêmio.

O jogador que capturar todas as peças do adversário será o vencedor. Se cada jogador tiver três ou menos peças no tabuleiro, o jogo acabará em empate.


Literatura infantil
                  
Na Literatura existem grandes títulos que rendem excelentes trabalhos acerca do tema. Tendo em vista que estimular e desenvolver o hábito e o prazer pela leitura deve ser objetivo sine qua non seja qual fôr o tema do projeto. Entre eles sugerimos:


LIMA, Heloísa Pires. Histórias da Preta. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 1998/2000.

LIMA, Heloísa. A Semente que veio da África, editora Salamandra.

MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita. São Paulo: Melhoramentos.

OLIVEIRA, Alaíde Lisboa de. A bonequinha preta. Belo Horizonte: LÊ, 1982.

OTERO, Regina; RENNÓ, Regina. Ninguém é igual a ninguém: o lúdico no conhecimento do ser. São Paulo: Editora do Brasil, 1994.

PEREIRA, Edimilson de Almeida. Os reizinhos do Congo. São Paulo: Paulinas, 2004.

RAMOS, Rossana. Na minha escola, todo mundo é igual. São Paulo: Cortez, 2004.

ROSA, Sônia. O menino Nito. Rio de Janeiro: Pallas, 2002.

SANTOS, Joel Rufino. Dudu Calunga. São Paulo: Ática, 1996.

SANTOS, Joel Rufino. Gosto de África. Histórias de lá e daqui. São Paulo: Global, 2001.

UNICEF. Crianças como você: uma emocionante celebração da infância. São Paulo: Ática, 2004.

ZIRALDO. O Menino Marrom. São Paulo: Melhoramentos, 1986.

COSTA, Madu. Meninas negras. Editora Mazza.

COSTA, Madu. Koumba e o tambor diambê. Editora Mazza.

RODRIGUES, Martha. Que cor é a minha cor? Editora Mazza.

BARBOSA, Rogério Andrade. Contos africanos - para crianças brasileiras. Ed. Paulinas.

ROCHA, Ruth. O Amigo do Rei, Editora Ática.

BRAZ, Julio Emílio. Felicidade não tem cor.

DIOUF, Sylviane. As tranças de Bintou.

Envolver parentes dos alunos e pessoas negras da comunidade pedindo que contem histórias de suas vidas, em seguida, propor que os alunos transformem os relatos reais em textos diversos, que podem ser ilustrados com fotos e desenhos. Valorizar o trabalho dos alunos com uma tarde de autógrafos.

A presença negra nas artes

O estudo da presença negra e mestiça na arte brasileira pode partir de nomes como Mestre Valentim e Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, homens de um tempo em que a formação artística se dava de maneira coletiva e não excludente nas corporações de ofício.

A trajetória de artistas negros e mestiços que cursaram a Academia Imperial de Belas Artes no início do século XX é um caminho para se avaliar o impacto da Missão Francesa no Brasil. Nomes como Estevão Silva, Antonio Firmino Monteiro, Antonio Rafael Pinto Bandeira, João Timóteo da Costa, Artur Timóteo da Costa precisam ser conhecidos e sua trajetória de vida, bem como suas obras, devem ser apreciadas pelos estudantes brasileiros.
Artistas negros do século XX como Benedito José Tobias, Iêda Maria, Rubem Valentim, Mestre Didi, Ronaldo Rêgo, Otávio Araújo, Jorge dos Anjos, Emanoel Araújo, entre outros, recompoem os fragmentos de uma presença negra na História da Arte Brasileira.
Há forte presença da arte negra na vida social brasileira, conhecida como arte popular. Apesar da controvérsia, que atribui à expressão artística mais popular um status de arte menor, ela retrata um outro Brasil e está presente em todo o território nacional, e tem como artistas, brasileiros negros e mestiços que devem ser valorizados e conhecidos pelos currículos escolares, como Heitor dos Prazeres, João Alves, Agnaldo Manoel dos Santos, Artur Pereira, Sérgio Vidal, entre outros.
Analisando as obras de Jean Baptiste Debret (1768-1848) é possível conhecer como era o cotidiano das crianças na época da escravidão. As obras de Debret, que foram comparadas às fotografias publicadas em jornais atuais, dão um panorama crítico da situação do passado e do presente.
Além das análises e releituras das obras de arte, sugerimos produzir com argila ou papel marche estátuas de personagens negros para uma exposição.


Músicas


Desde o lundu e as orquestras compostas de escravos músicos até os dias atuais, é reconhecida a marca negra africana na música e na musicalidade brasileira. A música, acompanhada da gestualidade, foi marca de resistência e da presença dos ancestrais das culturas dos povos africanos que para aqui vieram. A memória contida no corpo e cantada pela voz permitiu a manutenção de vidas marcadas pela experiência da escravidão e, no avesso do sofrimento, trouxe alegria, criatividade e novos arranjos para a expressão musical e corporal brasileiras.
As festas tradicionais brasileiras, como Maracatus, Bumba-meu-Boi, Cavalhadas, Marujadas, Folia de Reis, Festas do Divino, Congadas, constituem importantes elementos da cultura popular, carregados de valores e sentidos próprios, tendo um grande significado pelo conteúdo que representam e expressam
O sorriso, o humor, o disfarce, a peleja, altivez, a alegria, a crença, a tradição, a celebração, a vitória, a reciprocidade, estão inscritos no corpo de cada um dos participantes, para dar sentido e contar sem palavras o que está representando.
Tomar contato com essas e outras manifestações da cultura popular, trazer para a escola grupos tradicionais que possam apresentar o vigor da sua experiência e assim, alargar a reflexão sobre o conteúdo e o significado histórico de cada uma destas representações aproxima o aluno de uma outra versão, fundamental, da história brasileira. Recriar junto aos alunos essas celebrações culturais, compreendendo os seus conteúdos é sem dúvida um instigante projeto pedagógico, que só terá sentido se organizado e experimentado coletivamente, conforme a própria natureza das expressões culturais populares.
Sabemos que músicas estimulam e rendem boas atividades de interpretação, debate e reflexão. De acordo com RCNEI “A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da auto-estima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.” Dentre as músicas aquelas que mais costumam agradar os alunos são: Mundo Negro (O Rappa); Pérola Negra (Daniela Mercury); Mamma África (Chico César); Meu ébano (Alcione); A Loirinha, O Playboy E O Negão (Kelly Key); Olhos Coloridos (Sandra de Sá).



Com as músicas é possível realizar:



Pesquisas de músicas tipicamente africanas;

Pesquisas de outras canções que abordam o tema;

Criação de raps, paródias, jingles;

Integração com a Língua Inglesa através de pesquisa e audição de canções famosas de cantores negros;

Exercícios de aquecimento e articulações do corpo voltados para a dança negra;

Exercícios de respiração e ritmo;

Movimentos básicos da dança afro (orixás, cotidiano, etc.);

Criação, elaboração e montagem de coreografias;

Criação e confecção de figurinos, adereços e instrumentos de percussão;

Apresentar danças africanas, jogos como capoeira, e músicas, como samba e maracatu.

É interessante, também, enaltecer e valorizar os cantores negros que se destacam no cenário artístico-cultural do país. Propor um estudo sobre a vida de cada um deles, selecionar informações relevantes produzindo biografias em grupos ou duplas, reconhecendo as características desse tipo de texto. As biografias podem ser ilustradas com caricaturas produzidas nas aulas de Artes Plásticas. Em um segundo momento, os alunos podem escrever suas autobiografias.

Ouvir e fazer tentativas de tirar som e ritmo de instrumentos típicos: caixa de fósforo, pandeiro, agogô, chocalho, atabaque, berimbau, etc. Além de tocar os instrumentos, saber de que são feitos, como são feitos e, aprender a construir algum deles.

Outras idéias...



Leitura e análise de alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, fazendo uma comparação entre o antes e o depois do tráfico negreiro e a escravidão no Brasil. É fundamental fazer a comparação com o modo de vida do negro no nosso país, na época da escravidão, nos quilombos e nos dias de hoje: O que mudou? O que ainda é necessário mudar? Como mudar?

Exibição de vídeos (filmes e documentários). A internet também pode auxiliar na aprendizagem através do fácil acesso as mais variadas fontes de pesquisas onde o educando, com a orientação do professor, pode pesquisar e ter acesso a imagens e materiais ricos sobre o tema em pauta.

Conhecer a culinária e chás trazidos da cultura afro-brasileira, abrindo espaço para degustação através de lanche coletivo. Pode-se aproveitar para explorar as receitas como gênero textual e propor produções onde os alunos imaginarão que ingredientes misturarão para fazer porções mágicas para acabar com o racismo, a discriminação e o preconceito.

Construção de um álbum/glossário com palavras de origem africana, curiosidades sobre o povo africano, atualidades, etc.

Espera-se com presente artigo contribuir para a construção do senso de uma sociedade mais justa e igualitária, em que pessoas de etnias diferentes não sejam discriminadas. Assim, no futuro, não será necessário fazer campanhas e criar datas para conscientizar a população de que não há raça superior à outra, existe apenas a raça humana. Além dos alunos apropriarem-se de diversos saberes e conscientizarem-se sobre temas relevantes como legislação, tolerância, direitos e deveres.



É papel do professor:



Escutar o que os alunos sabem e necessitam expressar;

Não se colocar como o único e principal informante;

Conectar o tema a outros conteúdos e à realidade;

Organizar os espaços e tempos de acordo com as exigências do trabalho a ser executado;

Adaptar as diversas sugestões de atividades aos interesses, necessidades e faixa-etária de seus alunos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Símbolos do Natal e seus significados


                                  

ÁRVORE DE NATAL: na tradição cristã, simboliza vida, paz, esperança e alegria



 SINOS DE NATAL: representa o anúncio para a humanidade do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador.


                                               
 PAPAI NOEL: representa o bom velhinho que dá presentes para as crianças no dia de Natal




 ESTRELA DE NATAL: guiou os três reis magos até o local de nascimento do menino Jesus



                                               
 
GUIRLANDA: usada como enfeite nas portas de entrada das residências na época do Natal.


                               

PRESÉPIO DE NATAL: simboliza o momento e o ambiente em que Jesus Cristo nasceu



Significado do présepio de Natal


O presépio é uma montagem com peças, que faz referência ao momento do nascimento de Jesus Cristo. Com o menino Jesus na manjedoura ao centro, o presépio apresenta o local e os personagens bíblicos que estavam presentes neste importante momento cristão.

Origem do presépio de Natal

De acordo com fontes históricas, o primeiro presépio foi montado por São Francisco de Assis no Natal de 1223. O frade católico, montou o presépio em argila na floresta de Greccio (comuna italiana da região do Lácio). Sua ideia era montar o presépio para explicar as pessoas mais simples o significado e como foi o nascimento de Jesus Cristo.
No século XVIII, a tradição de montar o presépio, dentro das casas das famílias, se popularizou pela Europa e, logo em seguida, por outras regiões do mundo.
Tradição da montagem do presépio
É tradição em várias regiões do mundo a montagem do presépio na época de Natal. Os presépios podem varias em tamanho e materiais usados. Existem presépios minúsculos e outros em tamanho real. As peças podem ser feitas de madeira, argila, metal ou outros materiais. O mais comum, atualmente, é a montagem dentro das casas das famílias cristãs. Porém, encontramos também presépios em lojas, empresas, praças, escolas e outros locais públicos.

Peças do presépio (personagens representados)

- Menino Jesus (filho de Deus e o Salvador)
- Virgem Maria (mãe de Jesus Cristo)
- José (pai de Jesus Cristo)
- Manjedoura com palhas em um curral (local onde nasceu Jesus)
- Burro e Boi ou ovelhas (animais do curral, representam a simplicidade do local onde Jesus nasceu)
- Anjos (responsáveis por anunciar a chegada de Jesus)
- Estrela de Belém (orientou os reis Magos quando Jesus nasceu)
- Pastores (representam a simplicidade das pessoas do local em que Jesus nasceu)
- Reis Magos (Melquior, Baltazar e Gaspar)

Papai Noel: um dos mais importantes símbolos do Natal


                                           
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.
Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

                        
Papai Noel no trenó e suas renas



Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas. Como dizem: Natal sem Papai Noel não é mesma coisa.


História e significado da árvore de Natal


Em vários países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para enfeitar casas e outros ambientes. Junto com as decorações natalinas, as árvores garantem um clima especial nesta importante época do ano.
De acordo com pesquisadores das tradições cristãs, a montagem de árvore de Natal teve início no ano de 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Numa determinada noite, enquanto andava pela floresta, Lutero ficou impressionado com os lindos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a formar a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua residência. Além das estrelas, algodão e outros ornamentos, Lutero usou velas acesas para mostrar aos seus familiares a linda cena que havia visto na floresta.Esta tradição chegou ao continente americano através de alguns alemães, que vieram residir na América durante o período colonial.  No Brasil, país em que o cristianismo prevalece, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares na época natalina, pois, além de decorar, simbolizam paz, alegria e esperança. As árvores de Natal também simbolizam a vida, pois em dezembro no hemisfério norte, ocorre o inverno e as árvores perdem as folhas. Uma árvore frondosa e cheia de enfeites simboliza a vida.
- De acordo com a tradição católica, a árvore de Natal deve ser montada a partir do dia 30 de novembro, que é o começo do período do advento. Sua montagem deve ser aos poucos, intensificando-se a partir de 17 de dezembro (momento em que a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus). Em 6 de janeiro (Dia de Reis), de acordo com esta tradição, é o dia de desmontar a árvore de Natal.



Passo a passo da Árvore de Natal



MATERIAL

1 - um metro de cano;
2 - garrafas pet;
3 - areia;
4 - tesoura;
5 - papelão.

MODO DE FAZER:

1 - Retire os fundos das garrafas
2 - Recorte tiras de 1,5cm até chegar no gargalo. (elas não se separam no gargalo)
3 - Dobre as tiras de modo que fiquem no mesmo nível do gargalo. Faça esse procedimento em todas as garrafas
4 - Encaixe o gargalo da garrafa no cano, um sobre o outro;
5 - Recorte uma garrafa ao meio e use o fundo da garrafa para apoiar a árvore;
6 - Encha o fundo da garrafa com areia;
7 - Desenhe uma estrela no papelão, recorte, pinte com glitter e cole no topo da árvore;
8 - Use sua criatividade para decorar a árvore. Você poderá pintá-la com tinta spray “acrilex”, colar lantejoulas, decorar com tinta dimensional glitter, pendurar anjinhos, papai Noel, estrelas e bolinhas.

Aproveite a brincadeira para bater um papo com seus filhos sobre solidariedade, cooperação e principalmente, sobre um aspecto muito negativo do apelo comercial do Natal: comprar de forma inconsciente e pouco zelosa, consumindo recursos naturais e energia na produção de presentes e embrulhos que muitas vezes só duram uma noite.

Projeto Natal II


Justificativa

No mundo existem fatos tão especiais que devem ser lembrados. As pessoas marcam esses momentos com uma data. Por isso, no dia 25 de dezembro comemora - se o Natal, com propósito de celebrar o Real Espírito de Natal.

Objetivos

• Compreender a importância do Nascimento de Jesus para a humanidade.

• Incentivar o aluno a vivenciar o amor e o respeito pelas pessoas, valorizando a convivência familiar e com o próximo.


Atividades

• Pesquisar sobre os símbolos de Natal (Estudo Histórico)

• Confeccionar cartões de natal (mensagens)

• Preparação de natal para necessitados (Natal Solidário)

• Montar cestas de natal para um asilo ou orfanato

• Teatro de Natal

Metodologia

• Discussão em sala de aula sobre o assunto

• Aulas no laboratório de Informática


Recursos Materiais


• Cartazes

• Cartões para confecção de um painel de natal

• Mensagens natalinas para os professores

• Material para montagem

• Material para cenário do teatro


Avaliação


• Acontecerá após a culminância do projeto


domingo, 13 de novembro de 2011

Projeto dia da conciencia negra EDUCAÇÃO NÃO TEM COR






• História, Cultura e Diversidade: Quais as coisas que fazem parte da nossa

cultura que adquirimos por influência africana?

• Ser humano, Direitos humanos e Igualdade: Como o negro é visto dentro da

nossa sociedade?

• Educação, ética e etnia: Valorização e respeito da nossa própria identidade.



1.2. CONTEÚDO FOCO:
                                  

O conteúdo foco é a educação voltada para consciência da importância do

negro para a constituição e identidade da nação brasileira e principalmente, do

respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito,

desenvolvido por meio de um processo educativo do debate, do entorno, buscando nas

nossas próprias raízes a herança biológica e/ou cultural trazida pela influência africana.

Inicialmente, será conduzido pela simples observação de fotos de revistas sobre algumas

coisas que fazem parte da cultura africana (comidas, danças, vestimentas, etc.);

estabelecendo a seguir um vínculo entre as curiosidades que surgirem dos alunos sobre

o tema e a instigação provocada pelo professor no intuito de ir avançando no

conhecimento sobre o assunto.



ROBLEMA:

                          
Historicamente, o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa e permissiva

diante da discriminação e do racismo que atinge a população afro-descendente brasileira

até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre

brancos e negros, constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o

atual quadro.

                                

No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e

convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas do

ponto de vista ético, propiciando condições desde a mais tenra idade, para que os alunos

e alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de nossas próprias

raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a nação

brasileira, pois, o preconceito e o racismo são uma das formas de violência, diante

disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa

contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas?

3. JUSTIFICATIVA:


Comemorar o 20 de novembro – Dia da Consciência negra, dedicando o mês de

novembro, para debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um

no processo de construção de nosso país, estado e comunidade. Com este trabalho

espero que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da

violência, do preconceito e do racismo.



4. OBJETIVOS:
                        

• Valorizar a cultura negra e seus afro-descendentes e afro-brasileiros, na escola e

na sociedade;

• Entender e valorizar a identidade da criança negra;

• Redescobrir a cultura negra, embranquecida pelo tempo;

• Desmitificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da cultura

africana;

• Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um

posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos.


5. DESENVOLVIMENTO:

O desenvolvimento do projeto estará em consonância com os blocos temáticos

citados e será feito de acordo com as necessidades da turma e a realidade local,

estabelecendo o problema e a proposta de conteúdo para a classe. O tema será

desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração,

sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações

diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos,

experimentações e leituras. Para tanto vamos utilizar:

• Livro:“Menina bonita do laço de fita” de Maria Helena Machado, Ed. Ática,

2007;

• Livro: “Declaração Universal dos direitos humanos” – adaptação Ruth Rocha e

Otávio Roth, 2003;

• Estudo de alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos;

• Exibição de vídeo (clipes): ”Missa dos quilombos” – música de Milton

Nascimento;

• Promover reflexões positivas de reportagens jornalísticas e textos da atualidade

que tratam sobre o tema;

• Audição, análise e ilustração da música de Milton Nascimento “Uakti – lágrimas

do sul”;

• Ilustrações dos trabalhos de Candido Portinari – “Menina com tranças e laços”

fazendo uma analogia com o livro “Menina bonita do laço de fita” e “cabeça de

negro”.

• Estar em contato com músicas da cultura africana como o samba, a batucada;

• Produção em artes com sucatas;

• Se possível, assistir e participar de uma apresentação de capoeira – a confirmar;



Atividades:

• Hora da história: leitura e análise de alguns artigos do livro “Declaração

Universal dos Direitos Humanos” e “Menina bonita do laço de fita”;

• Verificação do caminho geográfico feito da África para o Brasil por meio do

mapa mundi;

• Estudos de música, fazendo releituras e transformando-os em ilustrações

pedagógicas para uma amostra cultural;

• Confeccionar cartazes – recorte, pintura e colagem - com fotos de revistas que

tratam da diversidade étnica brasileira e a cultura do negro;

Realizar brincadeiras e jogos infantis:

• Construção de uma máscara africana com saco de pão;

• Construção e de um tabuleiro do jogo Kalah – feito com caixa de ovos (um jogo

de tabuleiro que veio da África que simula o plantio de sementes, desenvolvendo

a atenção e a concentração da criança);


6. FECHAMENTO DO PROJETO:


MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA



(Ana Maria Machado)



Era uma vez uma menina linda, linda.

Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.

A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.

Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.

Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.

E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.

E pensava:

- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...

Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...

O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.

Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.

Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:

- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.

O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.

Mas não ficou nada preto.

- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.

O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.

Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?

A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:

- Artes de uma avó preta que ela tinha...

Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até

com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,

tinha era que procurar uma coelha preta para casar.

Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.

Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda

a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.

Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.

E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:

- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?

E ela respondia:- Conselhos da mãe da minha madrinha...



6.1. RESULTADOS ESPERADOS:


• Apropriação de diversos saberes, além da conscientização sobre temas

relevantes como legislação, tolerância, direitos e deveres etc.;

• Desenvolvimento de valores – conceitos e procedimentos;

• Apropriação de novas aprendizagens, a partir de reflexões e esclarecimentos

sobre outras culturas.

No final, sempre com a orientação do professor, os alunos deverão organizar os

conhecimentos que adquiriram, fazendo registros de suas atividades, com desenhos,

esquemas, confecções e etc. E durante essas atividades várias atitudes e valores éticos e

humanos podem ser trabalhados para a consolidação do conteúdo foco.

Montaremos uma exposição com os materiais coletados e produzidos pelas

crianças em conjunto com o professor para que sejam apresentados no mural que

faremos na escola, para possível visita dos pais que, infelizmente, não tem muita

disponibilidade para vir à escola, então, estarei mostrando e comentando estes trabalhos

com eles no dia da reunião de pais.



7. AVALIAÇÃO:


A avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo, de forma

contínua e diagnóstica; com a intenção primordial de rever a própria prática docente

criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem-se suas

potencialidades levando em conta, principalmente, os avanços individuais dentro da

coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades (de acordo com

as peculiaridades de cada aluno) no decorrer do projeto.



8. CONSIDERAÇÕES FINAIS:


O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo. A criança negra precisa

se ver como negra e aprender a respeitar a imagem que tem de si mesmo e ter modelos

que confirmem essa expectativa.

O projeto visa à alegria e à majestade da cultura africana, tudo como deve ser,

sem constrangimentos nem equívocos.

Portanto, este projeto trata-se de uma proposta construída, mas não acabada e

estará sujeito a mudanças de acordo com o cotidiano em sala de aula.


9. REFERÊNCIAS PARA DESENVOLVIMENTO DO TEMA COM AS

CRIANÇAS:


BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico–

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria

Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2005. 35p.

MACHADO. Maria Helena. Menina bonita do laço de fita. São Paulo-SP. Ed. Ática,

2007.



Revista Nova Escola. Vários autores. São Paulo-SP – edição de Nov. 2004 e

2005.

ROCHA. Ruth. ROTH. Otávio. Declaração universal dos direitos humanos. São Paulo-

SP, 2004.



Sugestões de coro-falado para o Natal

NASCE JESUS

(Para três crianças)

1 - Nasce Jesus,

fonte de luz,

descem os anjos cantando,

2 - Nasce Jesus, fonte de luz!

Trevas vem pois dissipando.

Nasce Jesus, fonte de luz!

Rompe as cadeias do forte,

raia o dia da salvação, triunfante vem!


3 - Salve Jesus!

Ó firma teu justo império

grato louvor os homens e os anjos dêem!

Todos: Nasce Jesus, fonte de luz!

Oh, glória a Deus nas alturas!

Paz na terra aos homens, a quem quer ele bem!


DEUS NOS AMOU

(Para três crianças)


1 - Deus nos amou e nos mandou

Cristo seu filho querido!

Deus nos amou e nos encarnou!

Vede o menino nascido!


2 - Deus nos amou!

Deus no amou!

Digam-no todos os povos!

Gozam paz e salvação todos os que crêem!


3 - Reino bendito!

Reino de amor divino!

Eis que as nações resgate

por Cristo têm!



A MENSAGEM DE AMOR

(Para quatro crianças)


JUNTAS: Todas as belezas,

Que há na terra e céus,

para nosso encanto, criou-se nosso Deus.



1ª criança - (com uma cestinha de flores)

Deu à flor mimosa,

cores de encantar,

deu ao passarinho, seus cânticos sem par.


2ª criança - (com uma cestinha de frutas).

Da invernia o vento, céu azul,

verão, as maduras frutas nos vem de sua mão.


3ª criança - (com uma Bíblia na mão).

Deu-nos a santa lei,

salmos de louvor;

mandou os profetas falar do seu amor.

Mas o homem surdo não deu atenção,

nem amou, seu criador, em seu coração.


4ª criança - (com uma grande estrela dourada ou prateada).

Deus mandou seu filho,

do alto raiou a luz;

Jesus rendeu a vida,

morreu por nós na cruz.



JUNTAS: Cantem nossas almas,

hinos de louvor pelas grandes bênçãos,

que mostram seu amor.

Achei essa guirlanda linda e super simples de fazer.


Além de ser ecologicamente correta e barata, o visual fica maravilhoso!!!
Para fazê-la só é preciso cortar o fundo na própria marcação da garrafa, furar com ferro de solda ou prego quente e passar um arame, que dá mais estabilidade.
Após atingir o tamanho ideal, encerre o trabalho torcendo bem o arame para não abrir e arremate.
Feito isso, é só decorar a guirlanda como quiser...
Basta usar a criatividade...

Projeto Natal




I – JUSTIFICATIVA:

Qual a tradição que nossa família possui para comemorar o Natal? Qual a origem desta tradição? E as origens das peculiaridades desta festa, como as meias na lareira, o pinheirinho, a bola de enfeite, o canto do galo, as castanhas, a troca de presentes, o presépio? Qual o significado histórico/religioso do Natal?

Este projeto surgiu ao pensarmos no tema Natal, no quanto ele pode ser atrativo para as crianças, nas questões acima e em tantas outras que poderão surgir na busca de respostas às mesmas. Pretende-se conduzir uma série de atividades que facilitem a aquisição e construção de conhecimentos das tradições de Natal pelos alunos de forma participativa, descontraída , buscando integrar a perspectiva de diversas áreas envolvendo aspectos históricos, sociais, culturais, biológicos, comerciais, etc.



Conteúdos:



1. CONTEÚDOS CONCEITUAIS:

• Saber sobre a origem da data, quem foi Jesus?

• Reconhecer a importância das boas ações para nossa vida.

• Compreender a importância do nascimento de Cristo para a Humanidade, e o que ele nos ensinou.

• Conhecer os significados dos vários símbolos natalinos:

- Por que na ceia de Natal sempre há castanhas? (Ciências)

- Por que Papai Noel usa roupas de inverno? (Geografia)

- Por que as pessoas trocam presentes no Natal? (História Religiosa)

- Por que tem gente que como peru no Natal? (História)

- Qual o significado dos enfeites como pinheirinho, bolas de vidro, neve, presépio, meia na lareira, etc? (História)

- Qual pode ser o motivo dos "amigos-secretos" entre os familiares? (Economia)

- E os contos, filmes, sobre o Natal ?... Que tal ler, assistir, discutir, escrever sobre eles

• Perceber a importância de se estar junto de quem se ama, confraternizando e compartilhando do verdadeiro espírito de Natal!





2. CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS:

• Ouvir histórias, poesias e textos informativos relacionados ao tema.

• Realizar atividades que proporcionem a confraternização, o construir conjuntamente.

• Observar as diversas tradições de comemorar o natal pelo mundo, inclusive dos países não Cristãos.

• Analisar as comemorações das famílias dos alunos e discutir sobre as diferenças.

• Ouvir músicas, assistir a vídeos que tratem do tema.

• Construir presentes artesanais que serão trocados nos amigos-secretos.

• Confeccionar enfeites para a árvore da Emei.

• Realizar atividades diversificadas que envolvam todas as áreas do conhecimento.



3. CONHECIMENTOS ATITUDINAIS

• Que a criança saiba que o natal representa o amor de Jesus, e a importância de suas mensagens para melhorar o mundo em que vivemos.

• Que perceba o verdadeiro significado de praticar boas-ações e continue a fazê-las todos o dias de sua vida.

• Participar de momentos de união que os socializem e os marquem para sempre positivamente.

• Ser um agente multiplicador de conhecimentos sobre

• Valorizar a família,

• Desvencilhar o natal do comercial, da necessidade do presente.



II – OBJETIVOS GERAIS:

• Incentivar a criança e o jovem a vivenciar o amor e o respeito pelas pessoas;

• Valorizar a convivência familiar, a vivência do amor entre as pessoas;



III- ETAPAS PREVISTAS

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

• Leitura de textos, histórias poesias que falem sobre o assunto.

• Produção coletiva de pequenos textos.

• Escrita espontânea.

• Cruzadinhas, caça-palavras.

• Atividades com alfabeto móvel.

• Atividades diversificadas envolvendo a escrita de palavras significativas sobre o assunto estudado.

MATEMÁTICA

• Situações-problema envolvendo o tema.

• Estatísticas (quantos países comemoram o natal, quantos não comemoram).



NATUREZA E SOCIEDADE

• Observação do ciclo da água.

• Conversa sobre o desperdício da água nas diversas situações cotidianas.

• Experiências diversas com a água nos estados : sólido/líquido/gasoso.

• Passeio ao redor da escola observando a ação da chuva no bairro e a ocorrência de esgoto a céu aberto.

• Vídeos que abordam o tema.

• Pesquisa sobre as comemorações do Natal pelo mundo e suas peculiaridades.



ARTES VISUAIS

• Desenho livre e de observação.

• Recorte e colagem

• Dobraduras

• Releitura de obras de arte

• Modelagem com areia e argila

• Técnicas de pintura.

• Confecção de caixinhas para a troca de presentes.

• Confecção dos enfeites da árvore.

• Confecção dos tsurus pelas professoras ( 20 cada)



MÚSICA E MOVIMENTO

• Atividades diversas , músicas e cantigas relacionadas ao tema.

• Cd especial de natal (gravado especialmente para a data)

• Corais de músicas natalinas



AVALIAÇÃO

• Hora social e/ou exposição de trabalhos.

• Carinha das crianças.





DESENVOLVIMENTO

1ª Etapa

• Fazer um levantamento com as crianças sobre o que sabem sobre o natal, relatando também como é comemorado o natal em sua casa, Se na família de alguma criança não possuir esta tradição, questionar os motivos deste fato.

• Assistir o vídeo sobre o nascimento do menino Jesus, e depois construir o presépio junto de cada professora,



2ª Etapa



• Cada professora confeccionará 20 tsurus e fará um pedido de natal, ou um agradecimento com a turma depois de conhecerem a lenda japonesa.

• Pindurar os Tsurus pela escola.

• Cada turma criará um cartaz do seu gosto com uma mensagem de natal criada pela turma para enfeitar as paredes do pátio.

• Cada professora encherá 20 bexigas para enfeitar a escola na semana do natal.

• Cada turma será responsável por confeccionar 10 enfeites para a árvore de natal, de acordo com as sugestões. (Ver final do plano).



3ª Etapa



• Apresentar no final do projeto (dia da confraternização final), ou uma música, dança ou peça de teatro.

• Cada turma fará um pequeno painel com atividades feitas durante o projeto para exposição.

• Fazer uma oficina com as crianças de confecção de caixinhas de presentes, que serão pintadas por eles e com balas, e serão trocadas através de amigo-secreto. Trocar bilhetes também.





Sugestão de coro-falado:





NASCE JESUS

(Para três crianças)

1 - Nasce Jesus, fonte de luz,

descem os anjos cantando,



2 - Nasce Jesus, fonte de luz!

Trevas vem pois dissipando.

Nasce Jesus, fonte de luz!

Rompe as cadeias do forte,

raia o dia da salvação,

triunfante vem!



3 - Salve Jesus! Ó firma teu justo império

grato louvor os homens e os anjos dêem!



Todos: Nasce Jesus, fonte de luz!

Oh, glória a Deus nas alturas!

Paz na terra aos homens,

a quem quer ele bem!





DEUS NOS AMOU

1 - Deus nos amou e nos mandou

Cristo seu filho querido!

Deus nos amou e nos encarnou!

Vede o menino nascido!



2 - Deus nos amou! Deus no amou!

Digam-no todos os povos!

Gozam paz e salvação

todos os que crêem!



3 - Reino bendito! Reino de amor divino!

Eis que as nações resgate por Cristo têm!





A MENSAGEM DE AMOR

JUNTAS:

Todas as belezas,

Que há na terra e céus,

para nosso encanto,

criou-se nosso Deus.



1ª criança - (com uma cestinha de flores)

Deu à flor mimosa,

cores de encantar,

deu ao passarinho,

seus cânticos sem par.



2ª criança - (com uma cestinha de frutas).

Da invernia o vento,

céu azul, verão,

as maduras frutas

nos vem de sua mão.



3ª criança - (com uma Bíblia na mão).

Deu-nos a santa lei,

salmos de louvor;

mandou os profetas

falar do seu amor.

Mas o homem surdo

não deu atenção,

nem amou, seu criador,

em seu coração.



4ª criança - (com uma grande estrela dourada ou prateada).

Deus mandou seu filho,

do alto raiou a luz;

Jesus rendeu a vida,

morreu por nós na cruz.



JUNTAS:

Cantem nossas almas,

hinos de louvor

pelas grandes bênçãos,

que mostram seu amor.





Sugestões de lendas e contos:





Flor da noite de Natal

Conta a lenda que uma camponesa olhava do lado de fora de uma igreja as pessoas oferecendo presentes ao Menino Jesus. Ela se sentia triste, pois não tinha nada para homenagear. Então um anjo apareceu e lhe disse: "Apanhe algumas plantas que crescem ao lado da estrada e oferece como presente."

Ela aceitou o conselho e apanhou uma porção de folhas de poinsettia verdes e as levou para dentro da igreja. As pessoas da congregação riram quando a viram entrar com suas roupas maltrapilhas carregando um punhado de ervas daninhas. Envergonhada e ruborizada diante da situação, conforme seu rosta ficava vermelho, um fenômeno aconteceu: as folhas mudaram de cor, tornando-se em vermelho sangue, transformando-se em lindíssimas flores. As pessoas ali presentes ficaram extasiadas com o fato.

Esta flor, conhecida como "bico-de-papagaio", tem o nome científico de Poinsettia, uma homenagem ao seu descobridor Dr. Poinsett. Ele a encontrou no México em 1828, e é chamada por "Flor da Noite Feliz".

A explicação científica para a mudança de cor, se dá pela reação da planta exposta a luz durante muito tempo.









A última árvore de Natal

Um antigo conto de Natal



Eu vi um caminhão cheio de árvores de Natal

E cada uma tinha uma estória prá contar,

O motorista colocou-as numa fileira

Esperando que as pessoas as viessem comprar.

Ele pendurou umas luzinhas brilhantes

E uma placa em que se podia ler

"ÁRVORES DE NATAL"

e em vermelho escrevia

"ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER"

Ele se serviu de chocolate quente

Numa garrafa térmica fumegante,

E assim começou a nevar

Enquanto uma família estacionava esfuziante.

Uma mãe, um pai, e um menininho

Pararam o carro, rapidinho

Vieram caminhando e começaram a procurar

A perfeita árvore para se decorar.

O garotinho ia na frente,

com seu olhar reluzente, a exclamar:

"Elas têm cheiro de Natal, mamãe!

Sinto cheiro de Natal em todo lugar."

"Vamos comprar uma árvore de quilômetros de altura!

A maior que pudermos encontrar!

Uma árvore que encoste no teto!

Uma que nem dê para carregar!"

"Uma árvore tão grande

Que até mesmo o Papai Noel, quando olhar,

Vai se admirar:

"Esta é a árvore mais bela

Que já vi neste Natal!"

Para achar o pinheirinho perfeito

Procuraram com muita prontidão

Aqui e ali, e até mais de uma vez,

O papai examinou e balançou mais de seis!

"Mamãe, mamãe eu achei, eu achei!

O pinheirinho que mais gostei!

Tem um galhinho quebrado

Mas que pode ficar disfarçado."

"Do anjinho da vovó tiraremos o pó

E lá no alto esperando

Ficará nos guardando.

Poderemos comprá-la? Por favor, por favor!

Pediu com fervor."

"Que tal tomarmos chocolate quente?"

Perguntou o vendedor indulgente.

Enquanto abria a garrafa para aquela gente.

"Isto sim vai aquecer o ambiente!"

Em três pequenos copos de papel

Ele serviu o chocolate espumante,

Enquanto brindavam, esperançosos,

Por mais um Natal esfuziante.

"Você escolheu certinho", disse ele,

"Este é realmente o melhor dos pinheirinhos".

Mas o garotinho estava agoniado,

Pois o preço, para o pai, era muito elevado.

"Feliz Natal"disse o homem,

Amarrando o pinheirinho com um cordão.

"A árvore é sua com uma condição:

Manter uma promessa de Natal."

"Na noite de Natal,

Quando for deitar e rezar,

Prometa no seu coraçãozinho guardar

O encanto do Dia de Natal!"

"Agora corra para casa!

Pois este vento gelado

Suas bochechas têm queimado.

E peça ao papai para com todo cuidado

Enfeitá-la com os ornamentos comprados.

E que, no fim da empreitada,

Mate-lhe a sede, coitada!"

E assim foi com o vento zunindo

Durante toda a noite gelada.

Tendo o homem dado árvore,

Após árvore,

Após árvore...

Para cada pessoa que apareceu,

Brindou com o chocolate espumante

Nos pequenos copos, tão quentes,

Para manter aconchegante o ambiente.

Quem jurou manter a promessa

De guardar no coração o encanto do Natal,

Saiu na noite contente

Cantando canções alegremente.

E quando tudo acabou

Só uma árvore restou:

Mas ninguém estava lá

Para esta árvore adotar.

O homem que vendia árvores, então,

Vestiu seu grosso casacão

E partiu para a floresta

Com a última árvore da festa.

Ele deixou o pinheirinho

Perto de um pequeno riachinho.

Para que as criaturas, sem pousada,

Pudessem fazer dela sua morada.

Ele sorria enquanto tirava os flocos de neve

Que na sua barba encontrava.

Foi aí que de trás de um arbusto

Uma rena quase lhe pregou um susto.

Olhou para ela e sorriu.

Fazendo um carinho na grande criatura,

Pensou com brandura:

"Parece que o Natal chegou novamente!."

"Ainda temos muito chão,

E muitas coisas por fazer!

Vamos para casa, amigo, trabalhar

Neste Natal que vai começar.

Ele olhou para o céu,

Ouviu os sinos a tocar,

E, num pestanejar...

O vendedor já não estava mais lá!





SUGESTÕES DE ENFEITES PARA A ÁRVORE DE NATAL



1. Bolas de Isopor grande enfeitadas ao gosto de cada turma

2. Artesanatos em geral

3. anjinhos

4. botinhas de Eva

5. cartões de natal

6. papais-noéis

7. estrelinhas cobertas com glíter

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CAMINHADA "XÔ DENGUE"


Com faixas e cartazes alertando para o perigo do mosquito transmissor da dengue, os alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Casulo Santa Terezinha do Menino Jesus, Jardim de Infância Corina Bicalho Guimarães e outras escolas, participaram nesta última sexta-feira (11) a caminhada “Xô mosquito da dengue”, percorrendo as ruas da cidade, levando informação para a comunidade. A ação faz parte do projeto “Xô Dengue” , Com o objetivo de conscientizar a população através de ações diretas. Desde o inicio de novembro estamos trabalhando com as crianças e suas famílias a importância do combate à dengue, onde aprenderam sobre o mosquito, os sintomas da doença e como combater a proliferação começando de suas próprias casas. A programação do projeto segue até o final do terceiro trimestre, com atividades lúdicas, gincana e brincadeiras comandadas pelas professoras e pedagogas.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Tema: Projeto xô Dengue

Conhecer sobre os cuidados que se DEVE ter para Evitar o crescimento de focos do mosquito. Auxiliando para Melhoria da sociedade e conscientizar os adultos sobre a importância de previr o mosquito da Dengue.

Objetivos Gerais:

Refletir sobre a Necessidade das medidas preventivas para o bem estar social. Criar atitudes organizadas para o cuidado da família e consequentemente da sociedade. Valorizando a Saúde e os Meios da conservação da mesma.

PREVISTAS Etapas:

*Conversa informal sobre o tema em questão.

*DVD educativo ( Sobre a Dengue)

*Momento de questionamento sobre o tema.

*Pesquisa nas principais fontes de comunicação.

*História e desenho livre.

*Construção de um painel ensinando a prevenir contra o mosquito o mosquito.

*Ronda pela escola a procura de focos de Dengue.

Propostas para finalização:


*Mural de Trajetória:

*Pessoas evitando a Dengue

*Confecção de uma lembrancinha do mosquito da Dengue!

*Confec de livrinhos com informações de combate a Dengue.

*Cartazes de conscientização.

*Encerrando com caminhada de Combate a Dengue.





Avaliação:



A avaliação será dada mediante uma abordagem do tema, dos questionamentos, das atitudes, da Participação e Cooperação do trabalho durante a Realização do projeto.


Informática:http://smartkids.terra.com.br/passatempos/dengue/index.html



Música:



Dengue (Ritimo Jardineira)



Óh, dengue porque estais tão triste?

Mais o que foi que te aconteceu?

Foi o "Viver" e esses meninos

que tiraram as Águas pneus de todos (2x)

Óh, mosquitinho Qual é a sua dor?

eeee que com esse

movimento até a caixa d'água se fechou

E agora com tudo sequinho

Não tenho mais onde botar ovinhos (2x)



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Projeto: Meios de Comunicação

PÚBLICO ALVO: Educação Infântil

                               
 DURAÇÃO: 15 dias

JUSTIFICATIVA:

Escolhemos este tema, para que os alunos reconheçam a importância dos meios de comunicação em vários aspectos da nossa vida cotidiana.


                       


 OBJETIVOS:

•Reconhecer os diversos tipos de meios de comunicação e sua aplicação.

•Valorizar os recursos de comunicação existentes.

•Desenvolver a socialização e a criatividades através dos meios de comunicação.

•Utilizar os meios de comunicação adequadamente.

•Utilizar o recurso do Impres, a fim de interagir os alunos com a tecnologia.

 DESENVOLVIMENTO:

                   
•Textos informativos demonstrando a importância dos meios de comunicação.

•Manuseio de jornais e revistas.

•Visita à estação de rádio FM local.

•Escrita de uma carta para alguém da família.(desenho)

•Exposição de mural com gravuras.

•Filme:”Procurando Nemo”.

•Apreciação do filme.

•Interpretação.

•Ilustração da parte que mais gostou.

•Conhecer o número do próprio telefone.

•Noção de tempo: ontem, hoje, horas,etc.


                       

.Pesquisa  na prefeitura visitas ao laboratório de informática e correio , para observar como funciona alguns meios de comunicação:computador,fax,impressora,telefone parabólica.

•Simulação de um telejornal - dramatização.


•Apresentação do projeto no blog.


AVALIAÇÃO:

Ao final da realização das atividades propostas, o aluno deverá ser capaz de :

•Conhecer a utilidade dos meios de comunicação.

•Escrever (Ilustrar)bilhetes e carta.

            






Encontrei este projeto  na net e fiz algumas adaptações.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um encontro mágico com a literatura

                                   
Minha proposta tem como objetivo despertar, nas crianças do projeto Um encontro mágico com a literatura, o interesse de ler e interpretar, de forma prazerosa e dinâmica, o que estão lendo, através de produções que compõem o acervo literário  infantil, como A casa (música de Vinicius de Moraes) e Aquarela (música de Vinicius e Toquinho), textos de Monteiro Lobato, poemas de Cecília Meireles, Gonçalves Dias, livros da coleção Literatura em Minha Casa, e deve trabalhar,  ainda, contos, parlendas, adivinhações, dentre outros.

O projeto esta sendo desenvolvido neste semestre e será ministrado por mim Professora Maria Aparecida.


JUSTIFICATIVA
                                   Resgatando o habito de leitura e do conhecimento, o ato de ler é uma necessidade constante, uma vez que proporciona ao educando abrir-se para outras culturas. A cultura universal é produto de todos os povos. O aluno só poderá contribuir para essa universalidade se, primeiro, constituir-se como indivíduo consciente de sua própria expressão cultural. Portanto, se desejamos formar cidadãos leitores, criativos e aptos a intervir na sociedade em que estiverem inseridos, um dos requisitos fundamentais é o enriquecimento do cotidiano
infantil com a inserção de leituras de contos, lendas, poemas, etc., nas quais a riqueza e o acervo de brincadeiras  queconstituirão o banco de dados de imagens culturais utilizados nas situações interativas. Dispor de tais recursos é de grande valia para instrumentalizar a criança para a construção do conhecimento e da sua socialização.O educador não pode nem deve se limitar à ideia de que a leitura é uma simples decodificação de símbolos, mas deve  buscar, na sua essência, os pressupostos básicos para fazer aflorar o senso crítico nos seus alunos, partindo de uma  necessidade própria de instigar constantemente, socializar a curiosidade, sabendo julgá-la quando necessário. Para  que possamos formar leitores críticos, é necessário, portanto, propiciar, nas salas de aula, a dinamização da  cultura viva, diversificada e criativa. Ler e contar histórias devem ser atividades obrigatórias na programação   diária das turmas do projeto. De acordo com os PCN, “Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa  criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva” (p. 23). É, portanto, na percepção  das situações discursivas que o aluno poderá se constituir como cidadão e exercer seus direitos como usuário da  língua.
Saber ouvir é outro aspecto de grande importância na aprendizagem. A leitura de histórias, poemas, contos e fábulas  é uma atividade que se presta muito bem para desenvolver, no aluno, a capacidade de ouvir. Pois acompanhar a  sequência lógica dos fatos da narrativa, procurando compreender o enredo, é uma atividade que atrai, dá alegria e  atende também à necessidade infantil de fantasia, encantamento e relaxamento, além de enriquecer o vocabulário de  maneira agradável pelo contato com a modalidade culta da língua, ou seja, uma linguagem mais elaborada. Para Paulo  Freire, “a educação, sozinha, não transforma a sociedade; sem ela, tampouco a sociedade muda”. Dessa perspectiva de despertar, nos educandos, a busca prazerosa pelo ato de ler e, consequentemente, de escrever, de promover a leitura entre eles de maneira autônoma, reflexiva e crítica, foi que surgiu a ideia da criação deste trabalho.

OBJETIVOS


Geral


• Promover, nos educandos, o apreço pela leitura e escrita a partir do desenvolvimento de trabalhos com histórias infantis, clássicos, contos, lendas, poemas, adivinhações, parlendas e músicas, de forma prazerosa e diversificada, a fim de alcançar os objetivos pedagógicos.

• Favorecer o desenvolvimento cognitivo e sociocultural das crianças.

Específicos

• Trabalhar a leitura, a escrita e a interpretação dos alunos a partir dos desenhos e sinais gráficos que o texto a ser abordado apresenta.

• Trocar informações respeitando sempre a opinião do outro. • Extrair, do texto, um referencial positivo de bons

hábitos e atitudes.


• Estimular o pensamento crítico.


• Ampliar o vocabulário.


• Desenvolver habilidades artísticas a partir do desenho, da pintura ou da confecção de uma cena que tenha chamado

atenção.

METODOLOGIA
                                       O projeto  Um encontro mágico com a literatura  foi idealizado com o propósito de estimular a leitura e a escrita, suscitar a criatividade e a inteligência dos educandos, no geral oriundos de famílias que, via de regra, são desprovidas de recursos e maiores conhecimentos acerca do que está sendo proposto.

Partindo desse pressuposto, o projeto será efetivado da seguinte forma:

• Apresentação do texto a ser trabalhado.

• Levantamento dos conhecimentos prévios, estabelecendo um paralelo com o conhecimento formal, de maneira

contextualizada, desafiando o aluno a pensar sobre a experiência vivenciada.

• Leitura coletiva e individual de textos (histórias, poemas, contos, etc.).

• Discussão do texto estudado.

• Produção de texto: coletiva e individual (oral e escrita).

• Interpretação de diferentes linguagens.

• Ampliação do vocabulário.



Atividades

• Dinâmicas de grupo.

• Leituras individual e coletiva.

• Produção de textos.

• Jogos diversos com personagens (de memória, escrita das letras do alfabeto, imagens e palavras).

• Leituras diversas.

 • Escrita espontânea.

• Adivinhações usando como tema os personagens trabalhados.

• Atividades matemáticas.

• Desenhos dirigidos e espontâneos.

• Dobraduras.

• Pinturas.

• Dramatizações.

 Mímicas.

• Sequência de figuras.

• Colagens.

• Aulas externas.

Recursos didáticos

• Livros de literatura infantil, clássicos, livros didáticos.

• Revistas, jornais, gravuras, painéis.

• Lápis colorido e giz de cera.

• Tintas: guache, glitter e relevo (cores diversas).

• Pincéis.

• Papel (40 kg, A4, ofício, camurça, crepom, cartão, etc.; cores diversas).

• CDs.

• TV.

• DVD (aparelho).

• Histórias em DVD.

• Máquina fotográfica.

• Internet.

Avaliação

Sendo a avaliação um processo contínuo e sistemático, farse-á mediante os seguintes aspectos:

• Observação.

• Participação.

• Desenvolvimento cognitivo.

• Produção nas atividades.

• Senso crítico.



Referências bibliográficas


BARRO, João de. A Formiguinha e a Neve. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2001. v. 04.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa 1º e 2º ciclos do

Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.


FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GARDNER, Howard. Estruturas da Mente – A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.


HERMIDA, Jorge Fernando. Educação Infantil: Política e Fundamentos. João Pessoa: Universitária/UFPB, 2007.


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