quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Tema: Projeto xô Dengue

Conhecer sobre os cuidados que se DEVE ter para Evitar o crescimento de focos do mosquito. Auxiliando para Melhoria da sociedade e conscientizar os adultos sobre a importância de previr o mosquito da Dengue.

Objetivos Gerais:

Refletir sobre a Necessidade das medidas preventivas para o bem estar social. Criar atitudes organizadas para o cuidado da família e consequentemente da sociedade. Valorizando a Saúde e os Meios da conservação da mesma.

PREVISTAS Etapas:

*Conversa informal sobre o tema em questão.

*DVD educativo ( Sobre a Dengue)

*Momento de questionamento sobre o tema.

*Pesquisa nas principais fontes de comunicação.

*História e desenho livre.

*Construção de um painel ensinando a prevenir contra o mosquito o mosquito.

*Ronda pela escola a procura de focos de Dengue.

Propostas para finalização:


*Mural de Trajetória:

*Pessoas evitando a Dengue

*Confecção de uma lembrancinha do mosquito da Dengue!

*Confec de livrinhos com informações de combate a Dengue.

*Cartazes de conscientização.

*Encerrando com caminhada de Combate a Dengue.





Avaliação:



A avaliação será dada mediante uma abordagem do tema, dos questionamentos, das atitudes, da Participação e Cooperação do trabalho durante a Realização do projeto.


Informática:http://smartkids.terra.com.br/passatempos/dengue/index.html



Música:



Dengue (Ritimo Jardineira)



Óh, dengue porque estais tão triste?

Mais o que foi que te aconteceu?

Foi o "Viver" e esses meninos

que tiraram as Águas pneus de todos (2x)

Óh, mosquitinho Qual é a sua dor?

eeee que com esse

movimento até a caixa d'água se fechou

E agora com tudo sequinho

Não tenho mais onde botar ovinhos (2x)



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Projeto: Meios de Comunicação

PÚBLICO ALVO: Educação Infântil

                               
 DURAÇÃO: 15 dias

JUSTIFICATIVA:

Escolhemos este tema, para que os alunos reconheçam a importância dos meios de comunicação em vários aspectos da nossa vida cotidiana.


                       


 OBJETIVOS:

•Reconhecer os diversos tipos de meios de comunicação e sua aplicação.

•Valorizar os recursos de comunicação existentes.

•Desenvolver a socialização e a criatividades através dos meios de comunicação.

•Utilizar os meios de comunicação adequadamente.

•Utilizar o recurso do Impres, a fim de interagir os alunos com a tecnologia.

 DESENVOLVIMENTO:

                   
•Textos informativos demonstrando a importância dos meios de comunicação.

•Manuseio de jornais e revistas.

•Visita à estação de rádio FM local.

•Escrita de uma carta para alguém da família.(desenho)

•Exposição de mural com gravuras.

•Filme:”Procurando Nemo”.

•Apreciação do filme.

•Interpretação.

•Ilustração da parte que mais gostou.

•Conhecer o número do próprio telefone.

•Noção de tempo: ontem, hoje, horas,etc.


                       

.Pesquisa  na prefeitura visitas ao laboratório de informática e correio , para observar como funciona alguns meios de comunicação:computador,fax,impressora,telefone parabólica.

•Simulação de um telejornal - dramatização.


•Apresentação do projeto no blog.


AVALIAÇÃO:

Ao final da realização das atividades propostas, o aluno deverá ser capaz de :

•Conhecer a utilidade dos meios de comunicação.

•Escrever (Ilustrar)bilhetes e carta.

            






Encontrei este projeto  na net e fiz algumas adaptações.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um encontro mágico com a literatura

                                   
Minha proposta tem como objetivo despertar, nas crianças do projeto Um encontro mágico com a literatura, o interesse de ler e interpretar, de forma prazerosa e dinâmica, o que estão lendo, através de produções que compõem o acervo literário  infantil, como A casa (música de Vinicius de Moraes) e Aquarela (música de Vinicius e Toquinho), textos de Monteiro Lobato, poemas de Cecília Meireles, Gonçalves Dias, livros da coleção Literatura em Minha Casa, e deve trabalhar,  ainda, contos, parlendas, adivinhações, dentre outros.

O projeto esta sendo desenvolvido neste semestre e será ministrado por mim Professora Maria Aparecida.


JUSTIFICATIVA
                                   Resgatando o habito de leitura e do conhecimento, o ato de ler é uma necessidade constante, uma vez que proporciona ao educando abrir-se para outras culturas. A cultura universal é produto de todos os povos. O aluno só poderá contribuir para essa universalidade se, primeiro, constituir-se como indivíduo consciente de sua própria expressão cultural. Portanto, se desejamos formar cidadãos leitores, criativos e aptos a intervir na sociedade em que estiverem inseridos, um dos requisitos fundamentais é o enriquecimento do cotidiano
infantil com a inserção de leituras de contos, lendas, poemas, etc., nas quais a riqueza e o acervo de brincadeiras  queconstituirão o banco de dados de imagens culturais utilizados nas situações interativas. Dispor de tais recursos é de grande valia para instrumentalizar a criança para a construção do conhecimento e da sua socialização.O educador não pode nem deve se limitar à ideia de que a leitura é uma simples decodificação de símbolos, mas deve  buscar, na sua essência, os pressupostos básicos para fazer aflorar o senso crítico nos seus alunos, partindo de uma  necessidade própria de instigar constantemente, socializar a curiosidade, sabendo julgá-la quando necessário. Para  que possamos formar leitores críticos, é necessário, portanto, propiciar, nas salas de aula, a dinamização da  cultura viva, diversificada e criativa. Ler e contar histórias devem ser atividades obrigatórias na programação   diária das turmas do projeto. De acordo com os PCN, “Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa  criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva” (p. 23). É, portanto, na percepção  das situações discursivas que o aluno poderá se constituir como cidadão e exercer seus direitos como usuário da  língua.
Saber ouvir é outro aspecto de grande importância na aprendizagem. A leitura de histórias, poemas, contos e fábulas  é uma atividade que se presta muito bem para desenvolver, no aluno, a capacidade de ouvir. Pois acompanhar a  sequência lógica dos fatos da narrativa, procurando compreender o enredo, é uma atividade que atrai, dá alegria e  atende também à necessidade infantil de fantasia, encantamento e relaxamento, além de enriquecer o vocabulário de  maneira agradável pelo contato com a modalidade culta da língua, ou seja, uma linguagem mais elaborada. Para Paulo  Freire, “a educação, sozinha, não transforma a sociedade; sem ela, tampouco a sociedade muda”. Dessa perspectiva de despertar, nos educandos, a busca prazerosa pelo ato de ler e, consequentemente, de escrever, de promover a leitura entre eles de maneira autônoma, reflexiva e crítica, foi que surgiu a ideia da criação deste trabalho.

OBJETIVOS


Geral


• Promover, nos educandos, o apreço pela leitura e escrita a partir do desenvolvimento de trabalhos com histórias infantis, clássicos, contos, lendas, poemas, adivinhações, parlendas e músicas, de forma prazerosa e diversificada, a fim de alcançar os objetivos pedagógicos.

• Favorecer o desenvolvimento cognitivo e sociocultural das crianças.

Específicos

• Trabalhar a leitura, a escrita e a interpretação dos alunos a partir dos desenhos e sinais gráficos que o texto a ser abordado apresenta.

• Trocar informações respeitando sempre a opinião do outro. • Extrair, do texto, um referencial positivo de bons

hábitos e atitudes.


• Estimular o pensamento crítico.


• Ampliar o vocabulário.


• Desenvolver habilidades artísticas a partir do desenho, da pintura ou da confecção de uma cena que tenha chamado

atenção.

METODOLOGIA
                                       O projeto  Um encontro mágico com a literatura  foi idealizado com o propósito de estimular a leitura e a escrita, suscitar a criatividade e a inteligência dos educandos, no geral oriundos de famílias que, via de regra, são desprovidas de recursos e maiores conhecimentos acerca do que está sendo proposto.

Partindo desse pressuposto, o projeto será efetivado da seguinte forma:

• Apresentação do texto a ser trabalhado.

• Levantamento dos conhecimentos prévios, estabelecendo um paralelo com o conhecimento formal, de maneira

contextualizada, desafiando o aluno a pensar sobre a experiência vivenciada.

• Leitura coletiva e individual de textos (histórias, poemas, contos, etc.).

• Discussão do texto estudado.

• Produção de texto: coletiva e individual (oral e escrita).

• Interpretação de diferentes linguagens.

• Ampliação do vocabulário.



Atividades

• Dinâmicas de grupo.

• Leituras individual e coletiva.

• Produção de textos.

• Jogos diversos com personagens (de memória, escrita das letras do alfabeto, imagens e palavras).

• Leituras diversas.

 • Escrita espontânea.

• Adivinhações usando como tema os personagens trabalhados.

• Atividades matemáticas.

• Desenhos dirigidos e espontâneos.

• Dobraduras.

• Pinturas.

• Dramatizações.

 Mímicas.

• Sequência de figuras.

• Colagens.

• Aulas externas.

Recursos didáticos

• Livros de literatura infantil, clássicos, livros didáticos.

• Revistas, jornais, gravuras, painéis.

• Lápis colorido e giz de cera.

• Tintas: guache, glitter e relevo (cores diversas).

• Pincéis.

• Papel (40 kg, A4, ofício, camurça, crepom, cartão, etc.; cores diversas).

• CDs.

• TV.

• DVD (aparelho).

• Histórias em DVD.

• Máquina fotográfica.

• Internet.

Avaliação

Sendo a avaliação um processo contínuo e sistemático, farse-á mediante os seguintes aspectos:

• Observação.

• Participação.

• Desenvolvimento cognitivo.

• Produção nas atividades.

• Senso crítico.



Referências bibliográficas


BARRO, João de. A Formiguinha e a Neve. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2001. v. 04.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa 1º e 2º ciclos do

Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.


FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GARDNER, Howard. Estruturas da Mente – A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.


HERMIDA, Jorge Fernando. Educação Infantil: Política e Fundamentos. João Pessoa: Universitária/UFPB, 2007.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PROJETO:PRECONCEITO RACIAL PROJETO VISTA MINHA PELE


Desenvolver um senso crítico sobre o preconceito racial, bem como trabalhar os valores humanos para que os alunos se fortaleçam como sujeito social e cidadão.

1 º momento: Apresentação do Projeto e apreciação do filme “Vista minha pele”.

2º momento: A turma  dividida em grupos para que os mesmos discutissem sobre o tema apresentado: Preconceito racial.

3º momento: Após cada grupo chegar num consenso de opinião abriu-se um espaço para socializarem com a turma.

4º momento: Produção de um texto( Desenho livre) de opinião.(individual)


5º momento: Socialização dos textos(Desenhos) em roda de leitura .Entrega dos textos(Desenhos) para correção.

6º momento: (em trio) Escolha do melhor texto(Desenho) do grupo para o mural.


Fonte:http://sheilaluiza.wordpress.com/projeto-preconceito-racial/,Acesso em 29/01/2011.

domingo, 16 de outubro de 2011

A importância do brincar no desenvolvimento da criança


O brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano, principalmente durante a infância. Infelizmente, até há relativamente pouco tempo, o brincar era desvalorizado e menosprezado, destituído de valor a nível educativo. Com o evoluir dos tempos, atravessa-se uma mudança na forma como se percepciona o brincar, e a sua importância no processo de desenvolvimento duma criança.

Actualmente, verifica-se uma maior preocupação com a formação das crianças: tanto pais, como educadores, procuram a melhor forma de as tornarem responsáveis, equilibradas, etc, contudo, não é raro esquecerem-se que o brincar pode ser uma "ferramenta", por excelência, para que a criança desenvolva essas qualidades.

Mais do que uma "ferramenta", o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação. Ao brincar, exploram e reflectem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais. O brincar potencia o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.


Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação. Desta forma, expressam o que teriam dificuldades em realizar através do uso de palavras. Os jogos das criança não são apenas recordações do que vêem os adultos fazerem. Elas nunca reproduzem de forma absolutamente igual ao sucedido na realidade. O que sucede é uma transformação criadora do percepcionado para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança, ou seja, uma reinvenção da realidade.


O brincar apresenta características diferentes de acordo com o desenvolvimento das estruturas mentais, existindo, segundo Piaget, 3 etapas fundamentais:


Dos 0 aos 2 anos de idade- Aqui ocorrem os chamados Jogos de Exercício. Neste período, a criança vai adquirindo competências motoras e aumentando a sua autonomia. Vai preferindo o chão ao berço, demonstrando alegria nas tentativas de imitação da fala... vai revelando prazer ao nível da descoberta do seu corpo através dos sentidos.


Elabora então as suas brincadeiras à volta da exploração de objectos através dos sentidos, da acção motora, e da manipulação - características dos "jogos de manipulação". Estes jogos oferecem sentimentos importantes de poder e eficácia, bem como fortalecem a auto-estima. Deste modo, constituem peças fundamentais para o desenvolvimento global da criança.

Entre os 2 e os seis/sete anos de idade- A simbologia surge com um papel fundamental nas brincadeiras, como são exemplo o "faz de conta", as histórias, os fantoches, o desenho, o brincar com os objectos atribuindo-lhes outros significados, etc. Os jogos simbólicos são possíveis dado que, nesta fase, a criança já é capaz de produzir imagens mentais. A linguagem falada permite-lhe o uso de símbolos para substituir objectos.


O jogo simbólico oferece à criança a compreensão e a aprendizagem dos papéis sociais que fazem parte da sua cultura (papel de pai, de mãe, filho, médico, etc.).


A partir dos sete anos de idade – Por fim, as brincadeiras e jogos com regras tornam-se cruciais para o desenvolvimento de estratégias de tomada de decisões. Através da brincadeira, a criança aprende a seguir regras, experimenta formas de comportamento e socializa, descobrindo o mundo à sua volta. No brincar com outras crianças, elas encontram os seus pares e interagem socialmente, descobrindo desta forma que não são os únicos sujeitos da acção e que, para alcançarem os seus objectivos, deverão considerar o facto de que os outros também possuem objectivos próprios que querem satisfazer.


Nos jogos com regras, os processos originados e/ou desenvolvidos são outros, uma vez que nestes o controlo do comportamento impulsivo é diferente e necessário. É a partir das características específicas de cada jogo que a criança desenvolve as suas competências para adaptar o seu comportamento, distanciando-o cada vez mais da impulsividade. Nestes jogos, os objectivos são dados de uma forma clara, devido à sua própria estrutura, o que exige e permite, por parte da criança, um avanço na capacidade de pensar e reflectir sobre as suas acções, o que lhe permite uma auto-avaliação do seu comportamento moral, das suas habilidades e dos seus progressos.

Brinquedo



O brinquedo representa uma oportunidade de desenvolvimento. Ele traduz o real para a "realidade infantil", suavizando o impacto provocado pelo tamanho e força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Os problemas que surgem na manipulação dos brinquedos, jogos, etc, fazem a criança crescer através da procura de soluções e alternativas. Por exemplo, um boneco pode ser um bom companheiro e aliado; uma bola, um promotor do desenvolvimento motor; um puzzle, estimular o desenvolvimento cognitivo; etc.


O desempenho psicomotor da criança enquanto brinca, por exemplo, a correr atrás duma bola, alcança níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Simultaneamente, estimula-se a atenção, a concentração e a imaginação e, por consequência, contribui para que fique mais calma, relaxada e aprenda a pensar, estimulando a sua inteligência e autonomia.


Papel dos Adultos


O adulto pode (e deve) estimular a imaginação das crianças, despertando ideias, questionando-as de forma a que elas próprias procurem soluções para os problemas que surjam. Além disso, brincar com elas, procurando estimular as crianças e servir de modelo, ajuda-as a crescer.


O brincar com alguém reforça os laços afectivos. Um adulto, ao brincar com uma criança, está-lhe a fazer uma demonstração do seu amor. A participação do adulto na brincadeira eleva o nível de interesse, enriquece e estimula a imaginação das crianças.


Conclusão


O brincar não significa apenas recrear-se, antes pelo contrário, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo.


A criança precisa ter tempo e espaço para brincar. É importante proporcionar um ambiente rico para a brincadeira e estimular a actividade lúdica no ambiente familiar e escolar, lembrando que rico não quer dizer ter brinquedos caros, mas fazer com que elas explorem as diferentes linguagens que a brincadeira possibilita (musical, corporal, gestual, escrita), fazendo com que desenvolvam a sua criatividade e imaginação.


É a brincar que aprende o que mais ninguém lhe pode ensinar. É dessa forma que ela se estrutura e conhece a realidade. Além de estar a conhecer o mundo, está-se a conhecer a si mesma. Ela descobre, compreende o papel dos adultos, aprende a comportar-se e a sentir-se como eles.


O acto de brincar pode incorporar valores morais e culturais, em que as actividades podem promover a auto-imagem, a auto-estima, a cooperação, já que o lúdico conduz à imaginação, fantasia, criatividade e à aquisição dum sentido crítico, entre outros aspectos que ajudam a moldar as suas vidas, como crianças e, futuramente, como adultos.


É através da actividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, integrando-se nele, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir, cooperar com os seus semelhantes: a conviver como um ser social.

Publicada por Psicólogo Bruno Pereira Gomes

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Projeto: Dia do Professor




  
Propor aos alunos que entrevistem algum familiar a respeito do que lembram de seus professores. Orientar os alunos a formularem questões como, qual o professor preferido, de que matéria mais gostava e o motivo, o que lhe chamava a atenção no professor, etc.

                                   
Depois, promova a troca de informações em uma roda de conversa.

Poema

                                        


Convide os alunos a criarem um poema coletivamente em homenagem a todos os professores da escola.


Auxilie-os escrevendo, conforme forem ditando no quadro o poema, conduza as melhorias e correções no texto e transcreva em uma folha de papel pardo grande para que os alunos possam ilustrá-lo com desenhos deles e assinem.


Expor a criação coletiva em espaços de uso comum na escola.

Decálogo do bom professor

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado.

Apresentamos um decálogo contendo dez princípios para atividade docente de um bom professor do terceiro milênio, século marcado pela informação e pelo conhecimento tecnológico.

O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem a consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda pedagogia..

A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber.
                               
Eis então os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento humano:

1º PASSO - Aprimorar o educando como pessoa humana - A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.

A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.

De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie.

Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.

2º - Preparar o educando para o exercício da cidadania - Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso para o exercício exemplar e pleno da cidadania.

O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a fazer fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.

3º - Construir uma escola democrática - A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão.

Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com eqüidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais no preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada.

Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão na governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.

4º - Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho - Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que eqüivale a dizer a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.

5º - Fortalecer a solidariedade humana - É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.

Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.

6º - Fortalecer a tolerância recíproca - Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.

A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.

Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.

7º - Zelar pela aprendizagem dos alunos - Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra aula.

No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adiante e conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?

O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental.

O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno.

Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.

8º- Colaborar com a articulação da escola com a família - O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.

Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa.

A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.

9º - Participar ativamente da proposta pedagógica da escola - A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educando.

Um professor que não participa se trumbica se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.

10º - Respeitar as diferenças - Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.

O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.

O educador, pois, deve ter a preocupação é reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.

Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal.

Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade.

Vicente Martins

TEXTO INFORMATIVO:

A data homenageia a lei que criou as escolas de ensino fundamental no Brasil, em 15 de novembro de 1827, por D. Pedro I.As escolas daquela época eram muito diferentes. Nelas, todas as crianças aprendiam a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo matemático.

Os meninos aprendiam noções de geometria e as meninas aprendiam a costurar, bordar, cozinhar, para se tornarem boas donas de casa.Havia salas para meninas e salas para meninos, as turmas não se misturavam.

Hoje, as escolas já não são assim. Alunos e alunas estudam as mesmas disciplinas em turmas mistas.

A Declaração dos Direitos da Criança


Todo mundo diz que as crianças têm direito a um montão de coisas. Foi durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959, que representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, só que voltada para a criançada! Mas, é muito difícil a luta para que esses direitos sejam respeitados. A Declaração dos Direitos da Criança tem 10 princípios que devem ser respeitados por todos para que as crianças possam viver dignamente, com muito amor e carinho. Nós brasileiros temos o dever de proteger e valorizar nossas crianças pois não devemos esquecer que elas serão o nosso futuro.






PRINCÍPIO 1º

Toda criança será beneficiada por esses direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados! 

PRINCÍPIO 2º

Toda criança tem direito a proteção especial, e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade.

PRINCÍPIO 3º

Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.


PRINCÍPIO 4º

As crianças têm direito à crescer com saúde. Para isso, as futuras mamães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Toda criança também têm direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica!


PRINCÍPIO 5º

Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais! Porque elas merecem respeito como qualquer criança!

PRINCÍPIO 6º

Toda criança deve crescer em um ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário. O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.



PRINCÍPIO 7º

Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. E como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir!



PRINCÍPIO 8º

Seja em uma emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber proteção e socorro dos adultos.

PRINCÍPIO 9º

Nenhuma criança deverá sofrer por pouco caso dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem será levada a fazer atividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.


PRINCÍPIO 10º

A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer em um ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.


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