O tabagismo é uma doença causada pelo excesso de nicotina no organismo. Essa substância, um dos componentes do tabaco, é a responsável por gerar a dependência química e psicológica.
Em poucos segundos, após a primeira tragada com inalação das toxinas que compõem um cigarro, as substâncias atingem a corrente sanguínea chegando ao cérebro (órgão do sistema nervoso central, controlador das reações vitais do ser humano), desencadeando a sensação de bem-estar.
Organicamente provoca efeitos adversos, como: redução da ansiedade, diminuição da fome, perda de peso e melhora na concentração. No entanto, a fumaça do cigarro contém, aproximadamente, 4,7 mil substâncias químicas, das quais 60 são cancerígenas.
Além de ser responsável por 90% dos casos de câncer no pulmão, também pode desencadear doenças cardiovasculares e até mesmo contribuir com o aumento de infecções respiratórias por bactérias e vírus.
Os efeitos consequentes do vício não se limitam apenas ao indivíduo, e tampouco comprometem somente a sua saúde, mas o consumo exagerado do tabaco acentua o processo de envelhecimento do organismo, bem como induz a impotência sexual do gênero masculino.
O cigarro também afeta significativamente o público comunicante (fumantes passivos) que convive diretamente com um tabagista. Eles possuem maior probabilidade de contrair câncer de pulmão, em relação às pessoas que não convivem com fumantes.
O combate ao tabagismo concilia tanto o tratamento psicológico quanto o uso terapêutico de nicotina em pequenas doses, podendo ser realizado através de adesivos, gomas de mascar ou inaladores, evitando o choque provocado pela abstinência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário