O
livro começa contando uma recordação que o narrador da história possui, sobre o
primeiro desenho que havia feito em sua infância. Tratava-se de um elefante que
foi engolido por uma cobra da espécie jiboia. Ele resolve perguntar aos adultos
que conhece, o que eles estavam vendo em seu desenho. E diversas respostas
unanimes foram dadas por eles.
Quando
o narrador cresceu, queria mais uma vez testar o grau de lucidez das pessoas e
por isso, resolveu mostrar novamente os desenhos para os adultos, e todos continuavam
a responder a mesma coisa: um chapéu. Assim, ele acabou vivendo toda a sua vida
sem amigos, com os quais realmente pudesse estabelecer uma conversa. Por causa
das decepções que teve com o teste do desenho, acabou escolhendo como profissão
ser piloto. Um certo dia, ocorreu um problema com o avião que
pilotava e ele, caiu no deserto do Saara.
Na
primeira noite no deserto, o narrador acabou adormecendo na areia mesmo. Quando
o dia raiou, uma voz estranha o despertou. Tratava-se do pequeno príncipe, um
rapaz de cabelos dourados e com um cachecol vermelho em torno do pescoço. Este
pediu, que o narrador desenhasse um carneiro. O narrador então, resolve mostrar
a ele, aquele misterioso desenho, que ninguém nunca acertou o que realmente
era. E ele lhe diz, que não quer um elefante sendo engolindo por uma jiboia e
sim um carneiro. Mas, havia um problema. Por ter sido desencorajado a desenhar,
o narrador tem dificuldades para desenhar o carneiro.
Depois
de muito tentar, ele tem a brilhante ideia de desenhar o carneiro dentro de uma
caixa. Para sua surpresa, o pequeno príncipe acaba aceitando o desenho.
O
narrador então começa a conversar com o rapaz. Ele lhe conta, que viera de um
planeta, que possuía o tamanho de uma casa. Por sua vez, o pequeno príncipe
contou ao narrador o drama em que vivia em seu planeta e porque precisava tanto
de um carneiro. Isso porque, havia nele uma árvore, chamada de baobá, que
crescia muito. Por isso, o carneiro era importante para que pudesse se
alimentar dos baobás enquanto estes ainda eram pequenos.
Assim,
o narrador passou a valorizar as pequenas coisas do cotidiano, como por exemplo
contemplar as estrelas, apreciar o perfume e a beleza de
uma flor e
admirar o pôr do sol.
O príncipe ainda contou todas as duas
aventuras em diversos planetas. No último planeta visitado por ele, a Terra,
encontrou uma serpente, que através de uma picada, prometeu lhe enviar de volta
ao seu planeta de origem. O narrador da história, não gostou muito dessa
notícia, já que havia se afeiçoado ao rapaz pequeno.
O
pequeno príncipe, pediu que o narrador não sofresse, quando seu corpo não estivesse mais
com vida. Acabou ensinando a ele uma valiosa lição, a de que devemos aprender a
olhar para além das aparências. Não havia nenhuma outra maneira do pequeno
viajar para o seu planeta de origem, já que no estado em que se encontrava,
estava muito pesado para isso. Assim, com a picada, ele se tornaria mais leve e
poderia enfim, realizar a tão esperada viagem.
Quando
o dia de encontrar a serpente finalmente chegou, o pequeno príncipe ao ser
picado, não esboçou reação, e também não gritou. Aceitou de maneira corajosa o
destino que lhe foi imposto. Depois de tombar como uma árvore, enfim, voltou
para o seu planeta.
Tempos
depois, o narrador se sentiu consolado por saber que o rapazinho havia
conseguido o que tanto desejara. Hoje, quando ele olha as estrelas no céu,
sorri, lembrando do seu pequeno príncipe.
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