Romero Francisco da Silva Brito (Recife, Pernambuco, 1963). Começa a pintar aos
8 anos e aos 14 participa de exposição em Brasília e vende seu primeiro quadro
à Organização dos Estados Americanos (OEA). Inicia o curso de direito na
Universidade Católica de Pernambuco, em 1980, mas suspende os estudos para
viajar a Miami, Estados Unidos, onde faz trabalhos informais e deixa suas obras
em galerias. Em 1989, é convidado a participar de campanha publicitária da
vodka Absolut, cujas embalagens contam com reproduções de obras de artistas,
como os estadunidenses Andy Warhol (1928-1987) e Roy Lichtenstein (1923-1997).
Um ano depois, abre a Britto Central, empresa que comercializa produtos
estampados com reproduções de seus quadros. Nos anos 1990 e 2000 seu trabalho é
exposto em diversas mostras na Flórida, Estados Unidos, e em exposições
europeias como a Bienal Internacional de Arte Contemporânea em Florença (2005),
Itália, e na feira Arte Basel (2006), Suíça. Ao mesmo tempo, assina desenhos de
diversas campanhas publicitárias da Pepsi e da Disney. Também realiza retratos
de famosos, como o do cantor Michael Jackson (1958-2009) e o da princesa
inglesa Diana Frances Spencer (1961-1997). Em 2005, recebe do então governador
da Flórida, Jeb Bush (1953), o título simbólico de Embaixador das Artes na
Flórida, Estados Unidos. Em 2010, lança o livro Happy pela Universe
Publishing. Possui mais de cinco mil obras espalhadas por 400 países. Sua
galeria de arte, localizada em São Paulo, é dirigida por sua irmã, Roberta
Britto.
Análise
da Trajetória
No trabalho de Romero Britto é possível encontrar multiplicidade de cores, com predomínio das primárias, e traços pretos e grossos. Britto realiza retratos de personalidades, como da cantora inglesa Madonna (1958) e do monge budista Dalai Lama (1935). Entrecortadas, as personagens são compostas por diversas padronagens, que também preenchem o fundo das telas. As formas geométricas e os traços que atravessam os rostos lembram pinturas do cubismo, como as de retratos do pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973). A desproporcionalidade dos rostos e corpos de Picasso não se mantém no desenho de Britto. Nesse aspecto, há mais proximidade com obras de grafite, como as do artista estadunidense Keith Haring (1958-1990). A semelhança com o grafite também está nas obras de grandes proporções feitas para as ruas, como o painel de 50m2 instalado em Poá, grande São Paulo, em 2015. Além dos retratos e painéis, Britto dedica-se aos produtos de sua marca, pensados para a reprodução em larga escala. Esse trabalho se repete nas parcerias realizadas com marcas populares, para as quais projeta desenhos das embalagens. Trabalha também com marcas como a britânica Bentley, de automóveis de luxo.
No trabalho de Romero Britto é possível encontrar multiplicidade de cores, com predomínio das primárias, e traços pretos e grossos. Britto realiza retratos de personalidades, como da cantora inglesa Madonna (1958) e do monge budista Dalai Lama (1935). Entrecortadas, as personagens são compostas por diversas padronagens, que também preenchem o fundo das telas. As formas geométricas e os traços que atravessam os rostos lembram pinturas do cubismo, como as de retratos do pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973). A desproporcionalidade dos rostos e corpos de Picasso não se mantém no desenho de Britto. Nesse aspecto, há mais proximidade com obras de grafite, como as do artista estadunidense Keith Haring (1958-1990). A semelhança com o grafite também está nas obras de grandes proporções feitas para as ruas, como o painel de 50m2 instalado em Poá, grande São Paulo, em 2015. Além dos retratos e painéis, Britto dedica-se aos produtos de sua marca, pensados para a reprodução em larga escala. Esse trabalho se repete nas parcerias realizadas com marcas populares, para as quais projeta desenhos das embalagens. Trabalha também com marcas como a britânica Bentley, de automóveis de luxo.
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