É um poema narrativo onde a autora retrata as lembranças e a importância de sua
passagem na Escola Jardim de Infância Corina Bicalho Guimaraes,
metaforificada na Sopa de Letrinhas.
A minha mãe sempre dizia: - Coma arroz e feijão!
Eu freqüentei o
Jardim ainda pequenininha
E lá eu conheci a Sopa de Letrinhas.
E lá eu conheci a Sopa de Letrinhas.
No prato de
alumínio, na mesa da comilança
As letras se juntavam no meu mundo de criança.
As letras se juntavam no meu mundo de criança.
“- Faz crescer,
faz ficar forte, uma ótima pedida!”
Eu cresci e aguento mesmo os esbarros da vida.
Eu cresci e aguento mesmo os esbarros da vida.
Uniforme branco
das merendeiras, gangorra e brincadeiras
No início foi dor, saudade dos pais e pranto, depois só encanto.
No início foi dor, saudade dos pais e pranto, depois só encanto.
Tanta coisa
passou e aconteceu
A criança em mim ainda não morreu.
A criança em mim ainda não morreu.
Sopa de
Letrinhas tinha cheiro de carinho
Da professora Tia Rosa
E do caprichado caderninho.
Da professora Tia Rosa
E do caprichado caderninho.
Sopa de
Letrinhas tirou os números de minha vida
Me permitiu
juntar palavras e saber rimá-las
Com ritmo, simplicidade e alguma ferida.
Com ritmo, simplicidade e alguma ferida.
Sopa de
Letrinhas não é tecla do meu computador
Ela se identifica mais com o lápis, borracha e apontador.
Ela se identifica mais com o lápis, borracha e apontador.
Faber Castell,
Papai Noel
Festa da Escola, Dia das Mães
A Sopa de Letrinhas sempre presente
No Jardim de Infância “Corina Bicalho Guimarães”
Festa da Escola, Dia das Mães
A Sopa de Letrinhas sempre presente
No Jardim de Infância “Corina Bicalho Guimarães”
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