segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Declaração dos Direitos da Criança


Todo mundo diz que as crianças têm direito a um montão de coisas. Foi durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959, que representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, só que voltada para a criançada! Mas, é muito difícil a luta para que esses direitos sejam respeitados. A Declaração dos Direitos da Criança tem 10 princípios que devem ser respeitados por todos para que as crianças possam viver dignamente, com muito amor e carinho. Nós brasileiros temos o dever de proteger e valorizar nossas crianças pois não devemos esquecer que elas serão o nosso futuro.






PRINCÍPIO 1º

Toda criança será beneficiada por esses direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados! 

PRINCÍPIO 2º

Toda criança tem direito a proteção especial, e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade.

PRINCÍPIO 3º

Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.


PRINCÍPIO 4º

As crianças têm direito à crescer com saúde. Para isso, as futuras mamães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Toda criança também têm direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica!


PRINCÍPIO 5º

Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais! Porque elas merecem respeito como qualquer criança!

PRINCÍPIO 6º

Toda criança deve crescer em um ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário. O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.



PRINCÍPIO 7º

Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. E como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir!



PRINCÍPIO 8º

Seja em uma emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber proteção e socorro dos adultos.

PRINCÍPIO 9º

Nenhuma criança deverá sofrer por pouco caso dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem será levada a fazer atividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.


PRINCÍPIO 10º

A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer em um ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.


CANTIGAS DE RODA



 


Eu sou pobre, pobre, pobre, De marré, marré, marré. Eu sou pobre, pobre, pobre, De marré deci. Eu sou rica, rica, rica, De marré, marré, marré. Eu sou rica, rica, rica, De marré deci. Eu queria uma de vossas filhas, De marré, marré, marré. Eu queria uma de vossas filhas, De marré deci. Escolhei a qual quiser, De marré, marré, marré. Escolhei a qual quiser, De marré deci. Eu queria (nome da pessoa), De marré, marré, marré, Eu queria (nome da pessoa), De marré deci. Que ofício dais a ela? De marré, marré, marré. Que ofício dais a ela? De marré deci. Dou o ofício de (nome do ofício) De marré, marré, marré. Dou o ofício de (nome do ofício), De marré deci. Este ofício me agrada (ou não) De marré, marré, marré. Este ofício me agrada (ou não) De marré deci. Lá se foi a (nome da pessoa), De marré, marré, marré. Lá se foi a (nome da pessoa), De marré deci. Eu de pobre fiquei rica. De marré, marré, marré. Eu de rica fiquei pobre, De marré deci.
                        .
l Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar, o anel que tu me destes era vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou.

l Escravos de Jó, jogavam cachangá. Tira, põe, deixa o Zambelê ficar. Guerreiros com guerreiros fazem zigueziguezá. Guerreiros com guerreiros fazem zigueziguezá (2x).

l Pirulito que bate, bate, pirulito que já bateu, quem gosta de mim é ela e quem gosta dela sou eu. Pirulito que bate bate. Pirulito que já bateu. A menina que eu gostava não gostava como eu (2x).

l O sapo não lava o pé, não lava porque não quer, ela mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer, mas que chulé.

l Meu pintinho amarelinho. Cabe aqui na minha mão, na minha mão. Quando quer comer bichinhos, com seus pezinhos ele cisca o chão. Ele bate as asas. Ele faz piu-piu. Ma tem muito medo. É do gavião (bis).

l Marcha soldado, cabeça de papel, se não marchar direito vai preso no quartel. O quartel pegou fogo. A polícia deu sinal. Acorda acorda acorda. A bandeira nacional.

l A brincar, A brincar. Brincaremos, brincaremos sem parar. A brincar, A brincar. Brincaremos, brincaremos sem parar (6x).

l A pipa do vovô não sobe mais, a pipa do vovô não sobe mais, a pesar de fazer muita força, o vovô foi passado pra trás (6x)

l Era uma casa muito engraçada. Não tinha teto não tinha nada. Ninguém podia entrar nela, não. Porque na casa não tinha chão. Ninguém podia dormir na rede porque na casa não tinha parede. Ninguém podia fazer pipi, porque penico não tinha ali. Mas era feita com muito esmero. Na rua dos Bobos. Número zero.
l Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar. Dá a chupeta, dá a chupeta, dá a chupeta pro bebê não chorar (2x). Dorme, filhinho do meu coração. Pega a mamadeira e vem entrar no meu cordão. Eu tenho uma irmã que se chama Ana. De tanto piscar os olhos, já ficou sem a pestana. <<>> (2x). 

l Que bonita a sua roupa. Que roupinha muito louca. Nela é tudo remendado. Não vale nenhum centavo. Mas agrada a quem olhar (2X).

l Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda. Amanhã velho será, velho será, velho será. A menos que o coração, que o coração sustente. A juventude, que nunca morrerá (2x).

l Caranguejo não é peixe. Caranguejo peixe é. Caranguejo só é peixe. Na enchente da maré. Ora, palma, palma, palma! Ora, pé, pé, pé! Ora, roda, roda, roda. Caranguejo peixe é!
l Somos amigos. Amigos do peito. Amigos de uma vez. Somos amigos. Amigos do peito. Amigos de vocês... (4x)

l Tá na hora. Tá na hora. Tá na hora de brincar. Pula pula, bole bole. Se embolando sem parar. Dá um pulo vai pra frente. De peixinho vai pra trás. Quem quiser brincar com a gente. Pode vir, nunca é demais. I la ri la ri la ri ê. Ôôô. I la ri la ri la ri ê. Ôôô. I la ri la ri la ri ê. Ôôô. É a turma da Xuxa que vai dando o seu alô. <<>> (2x).
 

Tarde de brincadeira - mais uma pra se divertir



 
BASQUETINHO –
Objetivo do Jogo: Fazer o maior número possível de pontos em um determinado tempo através da conversão de cestas. Propósito: Compartilhar de um objetivo comum, oferecendo oportunidade para a construção de estratégias para alcançá-lo. Este jogo permite encaminhar reflexões, procurando resgatar valores humanos como: união do grupo em torno de um objetivo comum; respeito pela dignidade das duas funções (arremessadores e recolhedores) no todo do grupo; comunicação para delineamento de estratégias; flexibilidade e abertura nas discussões; criatividade para a construção de estratégias satisfatórias; disponibilidade e coragem para vencer desafios e ir além do imaginado; honestidade e ética no cumprimento das regras. Recursos: espaço físico de ao menos 7x7m; 4 ou 5 cestas de diâmetros e alturas diferentes (caixas de papelão, cestos de lixo, baldes, etc); 90 bolas (pingue-pongue, frescobol, plástico); fita crepe, giz ou algo para demarcar o espaço do jogo; flip chart, quadro branco, lousa ou chão para marcar os pontos. Número de Participantes: O jogo está estruturado para 30 pessoas, mas quanto mais pessoas, mais divertido. Duração: Entre a explicação e a realização do jogo, cerca de 25 minutos. O momento da reflexão fica atrelado ao público e ao propósito do jogo. Pode ser desde um comentário de 10 minutos até uma discussão de 30 minutos sobre questões como trabalho em grupo, estratégias, lideranças, cooperação, etc. Descrição: Demarcar um quadrado de cerca de 7x7m onde as cestas serão distribuídas. As cestas corresponderão a pontos de acordo com o grau de dificuldade de acerto (por exemplo cestas mais difíceis de se acertar valem 200 pontos, 50 para as intermediárias e 10 pontos para as fáceis). Na parte interna das linhas não é permitido entrar para fazer cestas nem para recolher as bolas. Os participantes dividem-se em arremessadores, de um lado, e recolhedores de bolas, do outro. Iniciado o jogo, os arremessadores lançam as bolas em direção às cestas, enquanto os recolhedores apanham as bolas que não entraram nas cestas e as devolvem aos arremessadores. Recolhedores não podem fazer cesta. Ao final do tempo de jogo são contados os pontos marcados pelo grupo. O tempo de jogo é de 1 minuto, podendo ser jogado em 2 tempos, ou quantos mais interessar ao educador e aos jogadores. No intervalo dos tempos pode haver troca de funções entre arremessadores e recolhedores.
Dicas: Este jogo é bem divertido e motiva bastante de crianças a maior-idade. Pode estar presente em uma aula de Educação Física, treinamento de gestão de pessoas ou festa de aniversário. O tempo, espaço, número e tipo de bolas, os pontos, objetivo específico, número de participantes podem variar de acordo com o público do jogo. O educador pode deixar os jogadores organizarem-se e aproveitar isto como forma de reflexão sobre como o grupo está se relacionando. Este jogo pode ser usado como introdução à discussão sobre trabalho em grupo, assim como pode ser usado para aprofundar e aprimorar o relacionamento das pessoas. O educador deve estar atento às manifestações dos participantes para poder encaminhar as discussões e aproveitar os acontecimentos como ganchos de reflexão. O objetivo é melhorar a pontuação a cada tempo de jogo. Caso isto não aconteça, o educador deve ter o cuidado de auxiliar o grupo a entender a razão da queda no desempenho procurando motivar os participantes a reorganizarem-se para uma próxima tentativa. Ao invés de desmotivar, esse resultado pode ser rico para uma reflexão. Que tal arriscar acertar umas cestas? Lá vai a primeira bola...Viva!!! Acertamos! 50 pontos!

BRINCADEIRAS DIRIGIDAS





1) CAI MACACO
Jogam duas equipes: uma equipe de macacos e a outra de caçadores. Os macaquinhos irão segurar nos galhos das árvores enquanto os caçadores (que estão no chão) tentarão arrancá-los de lá, puxando-os pelas pernas. Ganha o último macaco a cair.
  
2) TACO
Desenhe com giz dois círculos em lados opostos do espaço onde estiverem jogando. Ao lado de cada círculo, coloque uma base. Os jogadores se dividem em dois times. Um time começa com os tacos (os rebatedores) e o outro com a bolinha (os lançadores). Os lançadores devem tentar derrubar a base oposta com a bolinha, e o rebatedor deve defender a base com o taco. Se o rebatedor acertar a bolinha, o lançador da base oposta (que jogou a bola acertada) deve correr para pegá-la. Enquanto o lançador não pegar a bolinha, os rebatedores correm entre as bases e batem os tacos quando se cruzam. Cada batida vale um ponto. Quando o lançador pega a bolinha, ele pode jogá-la para o parceiro ou tentar acertar um dos rebatedores. Quando um rebatedor é acertado pela bolinha fora do círculo, ele é queimado. Quando a base é derrubada ou um jogador é queimado pela bolinha, invertem-se os times: lançadores passam a ser rebatedores. Tem que combinar o número de pontos necessários para ganhar antes de começar o jogo.
3) CORRIDA DA RISCA
Correm um representante de cada equipe nessa corrida só de ida. Cada participante deverá correr sobre uma risca que é desenhada no chão. Quem cair volta ao início e recomeça a prova. Se depois de muito tempo ninguém conseguir, os representantes são trocados. Ganha quem cumprir a tarefa corretamente primeiro.
4) CANGURU
Jogam um representante de cada equipe nessa "corrida" só de ida. O objetivo é cruzar a linha de chegada primeiro (onde estará o mestre com as duas mãos abertas, esperando que o vencedor bata em uma delas). A cada JÁ que o mestre disser, os cangurus deverão dar um único pulo (o mais distante que conseguem). Como o mestre irá (em algumas vezes) tentar tapiar os cangurus, fingindo que vai falar Já e diz só "J...", oi coisas desse tipo, é bem capaz que alguém pule fora da hora. Nesse caso (ou se demorar demais pra pular depois do Já), o jogador deverá voltar ao início e recomeçar a prova, que continua da mesma forma, o mestre falando Já e eles pulando. Ganha quem bater primeiro na mão do mestre, que estará na linha de chegada. Ou seja, quem chegar primeiro (pulando, é claro).
5) 3 GARRAFAS
Dois times em dois campos separados por 3 garrafas dispostas uma do lado da outra, com um espaço de aprox.: 30 cm entre elas. Uma pessoa de cada equipe tentará fazer com que a bola passe para o outro campo sem tocar em nenhuma garrafa, ou seja, a bola deverá passar entre os espaços. A equipe que derrubar uma ou mais garrafas deverá colocá-la(s) no lugar novamente, mas se protegendo da outra equipe, que agora tem autonomia para balear. Quem for baleado não pode ajudar a equipe a cumprir a tarefa. Se a equipe conseguir recolocar as garrafas da mesma forma que estavam antes de todos serem baleados, ela ganha. Mas se todos forem baleados e a(s) garrafa(s) continuarem caídas, a outra equipe ganha.
6) BOMBARDEIO
Os jogadores ficam em pé e formam uma roda, exceto um, que será o bobinho. O objetivo dos jogadores é atingir algum dos pés do bobinho, jogando a bola com as mãos. Ninguém pode sair da roda, exceto quem for pegar a bola que caiu longe. Se alguém da roda conseguir balear o pé do bobinho, será o novo bobinho.
7) BARREIRA
Jogam duas equipes. Os jogadores de cada equipe deverão dar os braços e ficar um do lado do outro, formando duas fileiras (uma de frente pra outra). Uma fileira será a defesa e a outra será o ataque. Dado o sinal, os empurradores (de mãos dadas, assim como a defesa) deverá tentar romper a corrente formada pela outra equipe e passar para o outro lado. Lembrando que não vale soltar as mãos e, caso isso aconteça, é necessário pegar novamente na mão do companheiro. Se o ataque conseguir fazer com que a defesa se rompa, ele ganha e os papéis são trocados.
8) BUNDA NO CHÃO
Jogam um participante de cada equipe. Inicialmente, cada participante terá 1 minuto para tentar sentar no chão. Porém, seu adversário tentará impedir isto. Se o jogador conseguir sentar, ponto pra ele. Se não conseguir, ponto pro adversário. Em caso de empate, o tempo de 1 minuto cai pra 30 segundos, depois, 15 segundos e, por fim, 10 segundos. Se o empate prevalecer, as duas equipes pontuam.
9) SACI
Jogam uma dupla de cada equipe. Cada dupla participa na sua vez. A dupla fica assim: um em frente ao outro. Um segura a perna direita (que está estendida e elevada à frente) do outro. As mãos direitas são colocadas nos ombros. Ao sinal do mestre, irão fazer giros de 360 ° graus durante 1 minuto. A dupla que conseguir fazer mais giros, vence. Se alguma dupla cair, será substituída por uma nova dupla representante, que terá um novo tempo para executar a tarefa.
10) COSTINHA
Pega-pega comum, só que todos os participantes deverão correr de costas. Quem correr normalmente está fora





Projeto Dia das Crianças


Justificativa:

A criança tem o direito de ser feliz, de ser valorizada, respeitada e amada. Ela passa a maior parte do tempo na escola, que por sua vez desempenha sua função social proporcionando à criança um ambiente feliz, acolhedor e amável.

Objetivos:

Promover, durante a semana da criança, atividades extra classe, variadas e interessantes, visando dar a criança oportunidades de lazer e sociabilidade educativas;
Valorizar a criança
Estimular à auto-estima·Evidenciar direitos e deveres da criança;
Desenvolver o raciocínio-lógico, a expressão oral e corporal, a coordenação motora, a percepção auditiva e visual da criança;
Proporcionar jogos e brincadeiras.

Desenvolvimento:

Capa para trabalho
Lembranças
Desenhos para colorir
Recorte e colagem
Músicas e poesia
Dobradura
Brinquedos com sucata
Brincadeiras dirigidas
Mensagens

Culminância:

 Realização de apresentação de musicas, poesias e teatros com pipoca ou cachorro quente ou bolo e entrega de lembranças para as crianças.

Avaliação:

A avaliação deve buscar entender o processo de cada criança e a significação que cada trabalho comporta. A observação do grupo, além de diária e constante, deve fazer parte de uma atitude sistemática do professor dentro do seu espaço de trabalho.

Duração: 1ª quinzena do mês de outubro/2006.

 

                                   

                                 
               

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Projetos para o mês da criança:CRIANÇA É ALEGRIA!

 Mês das crianças chegando... que tal um projeto de solidariedade na escola?

Que tal um mês para a instituição da brincadeira como norteadora curricular?

                             

Outubro costuma ser um mês ímpar nas escolas. Com programações diferenciadas que incluem: lanches especiais, sessões de vídeos, passeios, piqueniques, viagens, entre outros. A infância vem sendo comemorada, de longa data, nas instituições.
Contudo, é bom relembrarmos a origem dessa marca na “folhinha”, bem como os eventos que alavancaram tal legitimação em nossa sociedade. O Dia da Criança foi criado oficialmente, no Brasil, por um decreto do presidente Artur Bernardes, em 1924, mas só muito depois, na década de 1960, a ideia emplacou de verdade. O comércio e, especialmente, a escolha do bebê Johnson´s podem se orgulhar da “mãozinha que deram” para que a criançada tivesse o seu dia reconhecido. Dia, esse, que ganhou plural e virou mês: de festas, de presentes, de alegria.


                             

Entretanto, cabe às escolas, aos pais, aos professores e a sociedade reverem alguns aspectos dessa comemoração. Principalmente, porque o direito à ludicidade precisa ser diário nas escolas (atividade de rotina). A oferta de passeios, de festas, de programação cultural precisa ser contínua e não apenas pontual. Uma "escola que brinca" é uma escola que tem muito mais trabalho pedagógico, pois necessita que toda a sua comunidade reconheça o brinquedo como fundamental ao processo de aprendizagem.
A data não pode continuar tendo como ponto alto o comércio de brinquedos. Ao contrário, precisa ser um momento anual para a sociedade refletir sobre essa categoria humana que é a infância.Temos o ECA já grandinho, 20 anos, mas ainda com pouco efeito regulamentador.
Além disso, é preciso ensinar às crianças que estão nas escolas que elas são privilegiadas, pois muitas infâncias não são (se quer) reconhecidas. Contar-lhes que: no "Brasil passado", as crianças escravas e filhas de imigrantes tiveram o seu tempo de brincar roubado. Que os mendigos e os favelados de hoje são resultados dessa situação. E que, no Brasil atual, muitas crianças continuam ignoradas em seus direitos, sejam do lazer, dos estudos, do brincar. São crianças “ninja” que moram nos bueiros, que crescem nas ruas, que buscam “até onde podem” o próprio sustento. É preciso contar-lhes sobre as crianças orfãos que estão nos abrigos (onde as comemorações também são intensificadas, pontualmente, nas datas santas e no mês da criança).
Já postei aqui fotos que mostram a realidade de algumas crianças brasileiras, recomendo para os pré-adolescentes: João e Bilu (1 e 2- história de dois irmãos, catadores de papel, que mesmo trabalhando, brincam, “transformam” com a imaginação o cenário árduo num jogo de vídeo-game). Para uma possível reunião de pais sugiro Crianças invisíveis, que mostra realidades sociais opostas e o mesmo problema: crianças que não têm tempo para brincar ou em virtude do trabalho ou por excesso de atividades extracurriculares.
 Na semana passada, ouvi de uma amiga o seguinte “ao invés de deixar um mundo melhor para as crianças, os pais precisam é deixar pessoas melhores para o mundo”. Essa feliz inversão nos termos da frase, certamente, poderá sulear um bom projeto educativo para o mês das crianças, ou melhor, para os anos escolares da infância.

Dicas:

1- Que tal organizar um bazar de roupas e brinquedos usados na escola? A renda pode ser doada para uma instituição que cuide dos menores no município.

Cada criança administra sua banca, conta seu dinheiro, faz compras na banca do vizinho.

(obs: roupas e brinquedos são doações comuns e, geralmente, não faltam nessas instituições, já materiais de higiene, fraldas etc costumam ser escassos.)

2- Que tal criar o canto da “descartoteca”? Onde brinquedos que as crianças não brincam em casa possam ser doados para a sala de aula.

Além disso, ao invés do dia do brinquedo porque não instituir a hora diária do brinquedo? Reveja as Diretrizes Educacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. (MEC).

3-Que tal chamar o pessoal do Conselho Tutelar do município para falar um pouco das atribuições e do trabalho desse órgão? Ou o pessoal do Conselho da Infância e Juventude?

4- Que tal um projeto que parta da palavra ALEGRIA?


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Meninas, até o dia 12 só falaremos sobre a infância, combinado?

Então, conjuguemos:

Eu brinco,

Tu brincas,

Ele brinca,

Nós brincamos,                                                                                

Vós brincais,

Eles brincam,
                              
De quê? De roda, de casinha, de trilha, de caça ao tesouro, de polícia-ladrão, de ovo-choco, de vídeo-game, de detetive, de quebra-cabeça, de palhaço, de super-herói, de imitar animais, de bambolê, de sapata, de falar na língua do p, de fazer castelos na areia... Ufa! Para um dia, está bom!



                           
                         

IMAGENS DO ENCERRAMENTO DO PROJETO BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS







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