segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Projeto: Dia do Professor




  
Propor aos alunos que entrevistem algum familiar a respeito do que lembram de seus professores. Orientar os alunos a formularem questões como, qual o professor preferido, de que matéria mais gostava e o motivo, o que lhe chamava a atenção no professor, etc.

                                   
Depois, promova a troca de informações em uma roda de conversa.

Poema

                                        


Convide os alunos a criarem um poema coletivamente em homenagem a todos os professores da escola.


Auxilie-os escrevendo, conforme forem ditando no quadro o poema, conduza as melhorias e correções no texto e transcreva em uma folha de papel pardo grande para que os alunos possam ilustrá-lo com desenhos deles e assinem.


Expor a criação coletiva em espaços de uso comum na escola.

Decálogo do bom professor

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado.

Apresentamos um decálogo contendo dez princípios para atividade docente de um bom professor do terceiro milênio, século marcado pela informação e pelo conhecimento tecnológico.

O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem a consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda pedagogia..

A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber.
                               
Eis então os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento humano:

1º PASSO - Aprimorar o educando como pessoa humana - A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.

A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.

De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie.

Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.

2º - Preparar o educando para o exercício da cidadania - Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso para o exercício exemplar e pleno da cidadania.

O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a fazer fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.

3º - Construir uma escola democrática - A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão.

Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com eqüidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais no preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada.

Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão na governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.

4º - Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho - Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que eqüivale a dizer a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.

5º - Fortalecer a solidariedade humana - É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.

Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.

6º - Fortalecer a tolerância recíproca - Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.

A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.

Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.

7º - Zelar pela aprendizagem dos alunos - Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra aula.

No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adiante e conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?

O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental.

O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno.

Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.

8º- Colaborar com a articulação da escola com a família - O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.

Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa.

A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.

9º - Participar ativamente da proposta pedagógica da escola - A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educando.

Um professor que não participa se trumbica se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.

10º - Respeitar as diferenças - Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.

O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.

O educador, pois, deve ter a preocupação é reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.

Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal.

Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade.

Vicente Martins

TEXTO INFORMATIVO:

A data homenageia a lei que criou as escolas de ensino fundamental no Brasil, em 15 de novembro de 1827, por D. Pedro I.As escolas daquela época eram muito diferentes. Nelas, todas as crianças aprendiam a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo matemático.

Os meninos aprendiam noções de geometria e as meninas aprendiam a costurar, bordar, cozinhar, para se tornarem boas donas de casa.Havia salas para meninas e salas para meninos, as turmas não se misturavam.

Hoje, as escolas já não são assim. Alunos e alunas estudam as mesmas disciplinas em turmas mistas.

A Declaração dos Direitos da Criança


Todo mundo diz que as crianças têm direito a um montão de coisas. Foi durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959, que representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, só que voltada para a criançada! Mas, é muito difícil a luta para que esses direitos sejam respeitados. A Declaração dos Direitos da Criança tem 10 princípios que devem ser respeitados por todos para que as crianças possam viver dignamente, com muito amor e carinho. Nós brasileiros temos o dever de proteger e valorizar nossas crianças pois não devemos esquecer que elas serão o nosso futuro.






PRINCÍPIO 1º

Toda criança será beneficiada por esses direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados! 

PRINCÍPIO 2º

Toda criança tem direito a proteção especial, e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade.

PRINCÍPIO 3º

Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.


PRINCÍPIO 4º

As crianças têm direito à crescer com saúde. Para isso, as futuras mamães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Toda criança também têm direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica!


PRINCÍPIO 5º

Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais! Porque elas merecem respeito como qualquer criança!

PRINCÍPIO 6º

Toda criança deve crescer em um ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário. O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.



PRINCÍPIO 7º

Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. E como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir!



PRINCÍPIO 8º

Seja em uma emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber proteção e socorro dos adultos.

PRINCÍPIO 9º

Nenhuma criança deverá sofrer por pouco caso dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem será levada a fazer atividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.


PRINCÍPIO 10º

A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer em um ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.


CANTIGAS DE RODA



 


Eu sou pobre, pobre, pobre, De marré, marré, marré. Eu sou pobre, pobre, pobre, De marré deci. Eu sou rica, rica, rica, De marré, marré, marré. Eu sou rica, rica, rica, De marré deci. Eu queria uma de vossas filhas, De marré, marré, marré. Eu queria uma de vossas filhas, De marré deci. Escolhei a qual quiser, De marré, marré, marré. Escolhei a qual quiser, De marré deci. Eu queria (nome da pessoa), De marré, marré, marré, Eu queria (nome da pessoa), De marré deci. Que ofício dais a ela? De marré, marré, marré. Que ofício dais a ela? De marré deci. Dou o ofício de (nome do ofício) De marré, marré, marré. Dou o ofício de (nome do ofício), De marré deci. Este ofício me agrada (ou não) De marré, marré, marré. Este ofício me agrada (ou não) De marré deci. Lá se foi a (nome da pessoa), De marré, marré, marré. Lá se foi a (nome da pessoa), De marré deci. Eu de pobre fiquei rica. De marré, marré, marré. Eu de rica fiquei pobre, De marré deci.
                        .
l Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar, o anel que tu me destes era vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou.

l Escravos de Jó, jogavam cachangá. Tira, põe, deixa o Zambelê ficar. Guerreiros com guerreiros fazem zigueziguezá. Guerreiros com guerreiros fazem zigueziguezá (2x).

l Pirulito que bate, bate, pirulito que já bateu, quem gosta de mim é ela e quem gosta dela sou eu. Pirulito que bate bate. Pirulito que já bateu. A menina que eu gostava não gostava como eu (2x).

l O sapo não lava o pé, não lava porque não quer, ela mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer, mas que chulé.

l Meu pintinho amarelinho. Cabe aqui na minha mão, na minha mão. Quando quer comer bichinhos, com seus pezinhos ele cisca o chão. Ele bate as asas. Ele faz piu-piu. Ma tem muito medo. É do gavião (bis).

l Marcha soldado, cabeça de papel, se não marchar direito vai preso no quartel. O quartel pegou fogo. A polícia deu sinal. Acorda acorda acorda. A bandeira nacional.

l A brincar, A brincar. Brincaremos, brincaremos sem parar. A brincar, A brincar. Brincaremos, brincaremos sem parar (6x).

l A pipa do vovô não sobe mais, a pipa do vovô não sobe mais, a pesar de fazer muita força, o vovô foi passado pra trás (6x)

l Era uma casa muito engraçada. Não tinha teto não tinha nada. Ninguém podia entrar nela, não. Porque na casa não tinha chão. Ninguém podia dormir na rede porque na casa não tinha parede. Ninguém podia fazer pipi, porque penico não tinha ali. Mas era feita com muito esmero. Na rua dos Bobos. Número zero.
l Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar. Dá a chupeta, dá a chupeta, dá a chupeta pro bebê não chorar (2x). Dorme, filhinho do meu coração. Pega a mamadeira e vem entrar no meu cordão. Eu tenho uma irmã que se chama Ana. De tanto piscar os olhos, já ficou sem a pestana. <<>> (2x). 

l Que bonita a sua roupa. Que roupinha muito louca. Nela é tudo remendado. Não vale nenhum centavo. Mas agrada a quem olhar (2X).

l Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda. Amanhã velho será, velho será, velho será. A menos que o coração, que o coração sustente. A juventude, que nunca morrerá (2x).

l Caranguejo não é peixe. Caranguejo peixe é. Caranguejo só é peixe. Na enchente da maré. Ora, palma, palma, palma! Ora, pé, pé, pé! Ora, roda, roda, roda. Caranguejo peixe é!
l Somos amigos. Amigos do peito. Amigos de uma vez. Somos amigos. Amigos do peito. Amigos de vocês... (4x)

l Tá na hora. Tá na hora. Tá na hora de brincar. Pula pula, bole bole. Se embolando sem parar. Dá um pulo vai pra frente. De peixinho vai pra trás. Quem quiser brincar com a gente. Pode vir, nunca é demais. I la ri la ri la ri ê. Ôôô. I la ri la ri la ri ê. Ôôô. I la ri la ri la ri ê. Ôôô. É a turma da Xuxa que vai dando o seu alô. <<>> (2x).
 

Tarde de brincadeira - mais uma pra se divertir



 
BASQUETINHO –
Objetivo do Jogo: Fazer o maior número possível de pontos em um determinado tempo através da conversão de cestas. Propósito: Compartilhar de um objetivo comum, oferecendo oportunidade para a construção de estratégias para alcançá-lo. Este jogo permite encaminhar reflexões, procurando resgatar valores humanos como: união do grupo em torno de um objetivo comum; respeito pela dignidade das duas funções (arremessadores e recolhedores) no todo do grupo; comunicação para delineamento de estratégias; flexibilidade e abertura nas discussões; criatividade para a construção de estratégias satisfatórias; disponibilidade e coragem para vencer desafios e ir além do imaginado; honestidade e ética no cumprimento das regras. Recursos: espaço físico de ao menos 7x7m; 4 ou 5 cestas de diâmetros e alturas diferentes (caixas de papelão, cestos de lixo, baldes, etc); 90 bolas (pingue-pongue, frescobol, plástico); fita crepe, giz ou algo para demarcar o espaço do jogo; flip chart, quadro branco, lousa ou chão para marcar os pontos. Número de Participantes: O jogo está estruturado para 30 pessoas, mas quanto mais pessoas, mais divertido. Duração: Entre a explicação e a realização do jogo, cerca de 25 minutos. O momento da reflexão fica atrelado ao público e ao propósito do jogo. Pode ser desde um comentário de 10 minutos até uma discussão de 30 minutos sobre questões como trabalho em grupo, estratégias, lideranças, cooperação, etc. Descrição: Demarcar um quadrado de cerca de 7x7m onde as cestas serão distribuídas. As cestas corresponderão a pontos de acordo com o grau de dificuldade de acerto (por exemplo cestas mais difíceis de se acertar valem 200 pontos, 50 para as intermediárias e 10 pontos para as fáceis). Na parte interna das linhas não é permitido entrar para fazer cestas nem para recolher as bolas. Os participantes dividem-se em arremessadores, de um lado, e recolhedores de bolas, do outro. Iniciado o jogo, os arremessadores lançam as bolas em direção às cestas, enquanto os recolhedores apanham as bolas que não entraram nas cestas e as devolvem aos arremessadores. Recolhedores não podem fazer cesta. Ao final do tempo de jogo são contados os pontos marcados pelo grupo. O tempo de jogo é de 1 minuto, podendo ser jogado em 2 tempos, ou quantos mais interessar ao educador e aos jogadores. No intervalo dos tempos pode haver troca de funções entre arremessadores e recolhedores.
Dicas: Este jogo é bem divertido e motiva bastante de crianças a maior-idade. Pode estar presente em uma aula de Educação Física, treinamento de gestão de pessoas ou festa de aniversário. O tempo, espaço, número e tipo de bolas, os pontos, objetivo específico, número de participantes podem variar de acordo com o público do jogo. O educador pode deixar os jogadores organizarem-se e aproveitar isto como forma de reflexão sobre como o grupo está se relacionando. Este jogo pode ser usado como introdução à discussão sobre trabalho em grupo, assim como pode ser usado para aprofundar e aprimorar o relacionamento das pessoas. O educador deve estar atento às manifestações dos participantes para poder encaminhar as discussões e aproveitar os acontecimentos como ganchos de reflexão. O objetivo é melhorar a pontuação a cada tempo de jogo. Caso isto não aconteça, o educador deve ter o cuidado de auxiliar o grupo a entender a razão da queda no desempenho procurando motivar os participantes a reorganizarem-se para uma próxima tentativa. Ao invés de desmotivar, esse resultado pode ser rico para uma reflexão. Que tal arriscar acertar umas cestas? Lá vai a primeira bola...Viva!!! Acertamos! 50 pontos!

BRINCADEIRAS DIRIGIDAS





1) CAI MACACO
Jogam duas equipes: uma equipe de macacos e a outra de caçadores. Os macaquinhos irão segurar nos galhos das árvores enquanto os caçadores (que estão no chão) tentarão arrancá-los de lá, puxando-os pelas pernas. Ganha o último macaco a cair.
  
2) TACO
Desenhe com giz dois círculos em lados opostos do espaço onde estiverem jogando. Ao lado de cada círculo, coloque uma base. Os jogadores se dividem em dois times. Um time começa com os tacos (os rebatedores) e o outro com a bolinha (os lançadores). Os lançadores devem tentar derrubar a base oposta com a bolinha, e o rebatedor deve defender a base com o taco. Se o rebatedor acertar a bolinha, o lançador da base oposta (que jogou a bola acertada) deve correr para pegá-la. Enquanto o lançador não pegar a bolinha, os rebatedores correm entre as bases e batem os tacos quando se cruzam. Cada batida vale um ponto. Quando o lançador pega a bolinha, ele pode jogá-la para o parceiro ou tentar acertar um dos rebatedores. Quando um rebatedor é acertado pela bolinha fora do círculo, ele é queimado. Quando a base é derrubada ou um jogador é queimado pela bolinha, invertem-se os times: lançadores passam a ser rebatedores. Tem que combinar o número de pontos necessários para ganhar antes de começar o jogo.
3) CORRIDA DA RISCA
Correm um representante de cada equipe nessa corrida só de ida. Cada participante deverá correr sobre uma risca que é desenhada no chão. Quem cair volta ao início e recomeça a prova. Se depois de muito tempo ninguém conseguir, os representantes são trocados. Ganha quem cumprir a tarefa corretamente primeiro.
4) CANGURU
Jogam um representante de cada equipe nessa "corrida" só de ida. O objetivo é cruzar a linha de chegada primeiro (onde estará o mestre com as duas mãos abertas, esperando que o vencedor bata em uma delas). A cada JÁ que o mestre disser, os cangurus deverão dar um único pulo (o mais distante que conseguem). Como o mestre irá (em algumas vezes) tentar tapiar os cangurus, fingindo que vai falar Já e diz só "J...", oi coisas desse tipo, é bem capaz que alguém pule fora da hora. Nesse caso (ou se demorar demais pra pular depois do Já), o jogador deverá voltar ao início e recomeçar a prova, que continua da mesma forma, o mestre falando Já e eles pulando. Ganha quem bater primeiro na mão do mestre, que estará na linha de chegada. Ou seja, quem chegar primeiro (pulando, é claro).
5) 3 GARRAFAS
Dois times em dois campos separados por 3 garrafas dispostas uma do lado da outra, com um espaço de aprox.: 30 cm entre elas. Uma pessoa de cada equipe tentará fazer com que a bola passe para o outro campo sem tocar em nenhuma garrafa, ou seja, a bola deverá passar entre os espaços. A equipe que derrubar uma ou mais garrafas deverá colocá-la(s) no lugar novamente, mas se protegendo da outra equipe, que agora tem autonomia para balear. Quem for baleado não pode ajudar a equipe a cumprir a tarefa. Se a equipe conseguir recolocar as garrafas da mesma forma que estavam antes de todos serem baleados, ela ganha. Mas se todos forem baleados e a(s) garrafa(s) continuarem caídas, a outra equipe ganha.
6) BOMBARDEIO
Os jogadores ficam em pé e formam uma roda, exceto um, que será o bobinho. O objetivo dos jogadores é atingir algum dos pés do bobinho, jogando a bola com as mãos. Ninguém pode sair da roda, exceto quem for pegar a bola que caiu longe. Se alguém da roda conseguir balear o pé do bobinho, será o novo bobinho.
7) BARREIRA
Jogam duas equipes. Os jogadores de cada equipe deverão dar os braços e ficar um do lado do outro, formando duas fileiras (uma de frente pra outra). Uma fileira será a defesa e a outra será o ataque. Dado o sinal, os empurradores (de mãos dadas, assim como a defesa) deverá tentar romper a corrente formada pela outra equipe e passar para o outro lado. Lembrando que não vale soltar as mãos e, caso isso aconteça, é necessário pegar novamente na mão do companheiro. Se o ataque conseguir fazer com que a defesa se rompa, ele ganha e os papéis são trocados.
8) BUNDA NO CHÃO
Jogam um participante de cada equipe. Inicialmente, cada participante terá 1 minuto para tentar sentar no chão. Porém, seu adversário tentará impedir isto. Se o jogador conseguir sentar, ponto pra ele. Se não conseguir, ponto pro adversário. Em caso de empate, o tempo de 1 minuto cai pra 30 segundos, depois, 15 segundos e, por fim, 10 segundos. Se o empate prevalecer, as duas equipes pontuam.
9) SACI
Jogam uma dupla de cada equipe. Cada dupla participa na sua vez. A dupla fica assim: um em frente ao outro. Um segura a perna direita (que está estendida e elevada à frente) do outro. As mãos direitas são colocadas nos ombros. Ao sinal do mestre, irão fazer giros de 360 ° graus durante 1 minuto. A dupla que conseguir fazer mais giros, vence. Se alguma dupla cair, será substituída por uma nova dupla representante, que terá um novo tempo para executar a tarefa.
10) COSTINHA
Pega-pega comum, só que todos os participantes deverão correr de costas. Quem correr normalmente está fora





Projeto Dia das Crianças


Justificativa:

A criança tem o direito de ser feliz, de ser valorizada, respeitada e amada. Ela passa a maior parte do tempo na escola, que por sua vez desempenha sua função social proporcionando à criança um ambiente feliz, acolhedor e amável.

Objetivos:

Promover, durante a semana da criança, atividades extra classe, variadas e interessantes, visando dar a criança oportunidades de lazer e sociabilidade educativas;
Valorizar a criança
Estimular à auto-estima·Evidenciar direitos e deveres da criança;
Desenvolver o raciocínio-lógico, a expressão oral e corporal, a coordenação motora, a percepção auditiva e visual da criança;
Proporcionar jogos e brincadeiras.

Desenvolvimento:

Capa para trabalho
Lembranças
Desenhos para colorir
Recorte e colagem
Músicas e poesia
Dobradura
Brinquedos com sucata
Brincadeiras dirigidas
Mensagens

Culminância:

 Realização de apresentação de musicas, poesias e teatros com pipoca ou cachorro quente ou bolo e entrega de lembranças para as crianças.

Avaliação:

A avaliação deve buscar entender o processo de cada criança e a significação que cada trabalho comporta. A observação do grupo, além de diária e constante, deve fazer parte de uma atitude sistemática do professor dentro do seu espaço de trabalho.

Duração: 1ª quinzena do mês de outubro/2006.

 

                                   

                                 
               

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Projetos para o mês da criança:CRIANÇA É ALEGRIA!

 Mês das crianças chegando... que tal um projeto de solidariedade na escola?

Que tal um mês para a instituição da brincadeira como norteadora curricular?

                             

Outubro costuma ser um mês ímpar nas escolas. Com programações diferenciadas que incluem: lanches especiais, sessões de vídeos, passeios, piqueniques, viagens, entre outros. A infância vem sendo comemorada, de longa data, nas instituições.
Contudo, é bom relembrarmos a origem dessa marca na “folhinha”, bem como os eventos que alavancaram tal legitimação em nossa sociedade. O Dia da Criança foi criado oficialmente, no Brasil, por um decreto do presidente Artur Bernardes, em 1924, mas só muito depois, na década de 1960, a ideia emplacou de verdade. O comércio e, especialmente, a escolha do bebê Johnson´s podem se orgulhar da “mãozinha que deram” para que a criançada tivesse o seu dia reconhecido. Dia, esse, que ganhou plural e virou mês: de festas, de presentes, de alegria.


                             

Entretanto, cabe às escolas, aos pais, aos professores e a sociedade reverem alguns aspectos dessa comemoração. Principalmente, porque o direito à ludicidade precisa ser diário nas escolas (atividade de rotina). A oferta de passeios, de festas, de programação cultural precisa ser contínua e não apenas pontual. Uma "escola que brinca" é uma escola que tem muito mais trabalho pedagógico, pois necessita que toda a sua comunidade reconheça o brinquedo como fundamental ao processo de aprendizagem.
A data não pode continuar tendo como ponto alto o comércio de brinquedos. Ao contrário, precisa ser um momento anual para a sociedade refletir sobre essa categoria humana que é a infância.Temos o ECA já grandinho, 20 anos, mas ainda com pouco efeito regulamentador.
Além disso, é preciso ensinar às crianças que estão nas escolas que elas são privilegiadas, pois muitas infâncias não são (se quer) reconhecidas. Contar-lhes que: no "Brasil passado", as crianças escravas e filhas de imigrantes tiveram o seu tempo de brincar roubado. Que os mendigos e os favelados de hoje são resultados dessa situação. E que, no Brasil atual, muitas crianças continuam ignoradas em seus direitos, sejam do lazer, dos estudos, do brincar. São crianças “ninja” que moram nos bueiros, que crescem nas ruas, que buscam “até onde podem” o próprio sustento. É preciso contar-lhes sobre as crianças orfãos que estão nos abrigos (onde as comemorações também são intensificadas, pontualmente, nas datas santas e no mês da criança).
Já postei aqui fotos que mostram a realidade de algumas crianças brasileiras, recomendo para os pré-adolescentes: João e Bilu (1 e 2- história de dois irmãos, catadores de papel, que mesmo trabalhando, brincam, “transformam” com a imaginação o cenário árduo num jogo de vídeo-game). Para uma possível reunião de pais sugiro Crianças invisíveis, que mostra realidades sociais opostas e o mesmo problema: crianças que não têm tempo para brincar ou em virtude do trabalho ou por excesso de atividades extracurriculares.
 Na semana passada, ouvi de uma amiga o seguinte “ao invés de deixar um mundo melhor para as crianças, os pais precisam é deixar pessoas melhores para o mundo”. Essa feliz inversão nos termos da frase, certamente, poderá sulear um bom projeto educativo para o mês das crianças, ou melhor, para os anos escolares da infância.

Dicas:

1- Que tal organizar um bazar de roupas e brinquedos usados na escola? A renda pode ser doada para uma instituição que cuide dos menores no município.

Cada criança administra sua banca, conta seu dinheiro, faz compras na banca do vizinho.

(obs: roupas e brinquedos são doações comuns e, geralmente, não faltam nessas instituições, já materiais de higiene, fraldas etc costumam ser escassos.)

2- Que tal criar o canto da “descartoteca”? Onde brinquedos que as crianças não brincam em casa possam ser doados para a sala de aula.

Além disso, ao invés do dia do brinquedo porque não instituir a hora diária do brinquedo? Reveja as Diretrizes Educacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos. (MEC).

3-Que tal chamar o pessoal do Conselho Tutelar do município para falar um pouco das atribuições e do trabalho desse órgão? Ou o pessoal do Conselho da Infância e Juventude?

4- Que tal um projeto que parta da palavra ALEGRIA?


___________________________________

Meninas, até o dia 12 só falaremos sobre a infância, combinado?

Então, conjuguemos:

Eu brinco,

Tu brincas,

Ele brinca,

Nós brincamos,                                                                                

Vós brincais,

Eles brincam,
                              
De quê? De roda, de casinha, de trilha, de caça ao tesouro, de polícia-ladrão, de ovo-choco, de vídeo-game, de detetive, de quebra-cabeça, de palhaço, de super-herói, de imitar animais, de bambolê, de sapata, de falar na língua do p, de fazer castelos na areia... Ufa! Para um dia, está bom!



                           
                         

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