domingo, 13 de novembro de 2011

Projeto dia da conciencia negra EDUCAÇÃO NÃO TEM COR






• História, Cultura e Diversidade: Quais as coisas que fazem parte da nossa

cultura que adquirimos por influência africana?

• Ser humano, Direitos humanos e Igualdade: Como o negro é visto dentro da

nossa sociedade?

• Educação, ética e etnia: Valorização e respeito da nossa própria identidade.



1.2. CONTEÚDO FOCO:
                                  

O conteúdo foco é a educação voltada para consciência da importância do

negro para a constituição e identidade da nação brasileira e principalmente, do

respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito,

desenvolvido por meio de um processo educativo do debate, do entorno, buscando nas

nossas próprias raízes a herança biológica e/ou cultural trazida pela influência africana.

Inicialmente, será conduzido pela simples observação de fotos de revistas sobre algumas

coisas que fazem parte da cultura africana (comidas, danças, vestimentas, etc.);

estabelecendo a seguir um vínculo entre as curiosidades que surgirem dos alunos sobre

o tema e a instigação provocada pelo professor no intuito de ir avançando no

conhecimento sobre o assunto.



ROBLEMA:

                          
Historicamente, o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa e permissiva

diante da discriminação e do racismo que atinge a população afro-descendente brasileira

até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre

brancos e negros, constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o

atual quadro.

                                

No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e

convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas do

ponto de vista ético, propiciando condições desde a mais tenra idade, para que os alunos

e alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de nossas próprias

raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a nação

brasileira, pois, o preconceito e o racismo são uma das formas de violência, diante

disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa

contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas?

3. JUSTIFICATIVA:


Comemorar o 20 de novembro – Dia da Consciência negra, dedicando o mês de

novembro, para debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um

no processo de construção de nosso país, estado e comunidade. Com este trabalho

espero que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da

violência, do preconceito e do racismo.



4. OBJETIVOS:
                        

• Valorizar a cultura negra e seus afro-descendentes e afro-brasileiros, na escola e

na sociedade;

• Entender e valorizar a identidade da criança negra;

• Redescobrir a cultura negra, embranquecida pelo tempo;

• Desmitificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da cultura

africana;

• Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um

posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos.


5. DESENVOLVIMENTO:

O desenvolvimento do projeto estará em consonância com os blocos temáticos

citados e será feito de acordo com as necessidades da turma e a realidade local,

estabelecendo o problema e a proposta de conteúdo para a classe. O tema será

desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração,

sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações

diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos,

experimentações e leituras. Para tanto vamos utilizar:

• Livro:“Menina bonita do laço de fita” de Maria Helena Machado, Ed. Ática,

2007;

• Livro: “Declaração Universal dos direitos humanos” – adaptação Ruth Rocha e

Otávio Roth, 2003;

• Estudo de alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos;

• Exibição de vídeo (clipes): ”Missa dos quilombos” – música de Milton

Nascimento;

• Promover reflexões positivas de reportagens jornalísticas e textos da atualidade

que tratam sobre o tema;

• Audição, análise e ilustração da música de Milton Nascimento “Uakti – lágrimas

do sul”;

• Ilustrações dos trabalhos de Candido Portinari – “Menina com tranças e laços”

fazendo uma analogia com o livro “Menina bonita do laço de fita” e “cabeça de

negro”.

• Estar em contato com músicas da cultura africana como o samba, a batucada;

• Produção em artes com sucatas;

• Se possível, assistir e participar de uma apresentação de capoeira – a confirmar;



Atividades:

• Hora da história: leitura e análise de alguns artigos do livro “Declaração

Universal dos Direitos Humanos” e “Menina bonita do laço de fita”;

• Verificação do caminho geográfico feito da África para o Brasil por meio do

mapa mundi;

• Estudos de música, fazendo releituras e transformando-os em ilustrações

pedagógicas para uma amostra cultural;

• Confeccionar cartazes – recorte, pintura e colagem - com fotos de revistas que

tratam da diversidade étnica brasileira e a cultura do negro;

Realizar brincadeiras e jogos infantis:

• Construção de uma máscara africana com saco de pão;

• Construção e de um tabuleiro do jogo Kalah – feito com caixa de ovos (um jogo

de tabuleiro que veio da África que simula o plantio de sementes, desenvolvendo

a atenção e a concentração da criança);


6. FECHAMENTO DO PROJETO:


MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA



(Ana Maria Machado)



Era uma vez uma menina linda, linda.

Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.

A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.

Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.

Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.

E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.

E pensava:

- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...

Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...

O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.

Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.

Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:

- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.

O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.

Mas não ficou nada preto.

- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:­

- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.

O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.

Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?

A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:

- Artes de uma avó preta que ela tinha...

Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até

com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,

tinha era que procurar uma coelha preta para casar.

Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.

Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda

a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.

Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.

E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:

- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?

E ela respondia:- Conselhos da mãe da minha madrinha...



6.1. RESULTADOS ESPERADOS:


• Apropriação de diversos saberes, além da conscientização sobre temas

relevantes como legislação, tolerância, direitos e deveres etc.;

• Desenvolvimento de valores – conceitos e procedimentos;

• Apropriação de novas aprendizagens, a partir de reflexões e esclarecimentos

sobre outras culturas.

No final, sempre com a orientação do professor, os alunos deverão organizar os

conhecimentos que adquiriram, fazendo registros de suas atividades, com desenhos,

esquemas, confecções e etc. E durante essas atividades várias atitudes e valores éticos e

humanos podem ser trabalhados para a consolidação do conteúdo foco.

Montaremos uma exposição com os materiais coletados e produzidos pelas

crianças em conjunto com o professor para que sejam apresentados no mural que

faremos na escola, para possível visita dos pais que, infelizmente, não tem muita

disponibilidade para vir à escola, então, estarei mostrando e comentando estes trabalhos

com eles no dia da reunião de pais.



7. AVALIAÇÃO:


A avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo, de forma

contínua e diagnóstica; com a intenção primordial de rever a própria prática docente

criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem-se suas

potencialidades levando em conta, principalmente, os avanços individuais dentro da

coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades (de acordo com

as peculiaridades de cada aluno) no decorrer do projeto.



8. CONSIDERAÇÕES FINAIS:


O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo. A criança negra precisa

se ver como negra e aprender a respeitar a imagem que tem de si mesmo e ter modelos

que confirmem essa expectativa.

O projeto visa à alegria e à majestade da cultura africana, tudo como deve ser,

sem constrangimentos nem equívocos.

Portanto, este projeto trata-se de uma proposta construída, mas não acabada e

estará sujeito a mudanças de acordo com o cotidiano em sala de aula.


9. REFERÊNCIAS PARA DESENVOLVIMENTO DO TEMA COM AS

CRIANÇAS:


BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico–

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria

Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2005. 35p.

MACHADO. Maria Helena. Menina bonita do laço de fita. São Paulo-SP. Ed. Ática,

2007.



Revista Nova Escola. Vários autores. São Paulo-SP – edição de Nov. 2004 e

2005.

ROCHA. Ruth. ROTH. Otávio. Declaração universal dos direitos humanos. São Paulo-

SP, 2004.



Sugestões de coro-falado para o Natal

NASCE JESUS

(Para três crianças)

1 - Nasce Jesus,

fonte de luz,

descem os anjos cantando,

2 - Nasce Jesus, fonte de luz!

Trevas vem pois dissipando.

Nasce Jesus, fonte de luz!

Rompe as cadeias do forte,

raia o dia da salvação, triunfante vem!


3 - Salve Jesus!

Ó firma teu justo império

grato louvor os homens e os anjos dêem!

Todos: Nasce Jesus, fonte de luz!

Oh, glória a Deus nas alturas!

Paz na terra aos homens, a quem quer ele bem!


DEUS NOS AMOU

(Para três crianças)


1 - Deus nos amou e nos mandou

Cristo seu filho querido!

Deus nos amou e nos encarnou!

Vede o menino nascido!


2 - Deus nos amou!

Deus no amou!

Digam-no todos os povos!

Gozam paz e salvação todos os que crêem!


3 - Reino bendito!

Reino de amor divino!

Eis que as nações resgate

por Cristo têm!



A MENSAGEM DE AMOR

(Para quatro crianças)


JUNTAS: Todas as belezas,

Que há na terra e céus,

para nosso encanto, criou-se nosso Deus.



1ª criança - (com uma cestinha de flores)

Deu à flor mimosa,

cores de encantar,

deu ao passarinho, seus cânticos sem par.


2ª criança - (com uma cestinha de frutas).

Da invernia o vento, céu azul,

verão, as maduras frutas nos vem de sua mão.


3ª criança - (com uma Bíblia na mão).

Deu-nos a santa lei,

salmos de louvor;

mandou os profetas falar do seu amor.

Mas o homem surdo não deu atenção,

nem amou, seu criador, em seu coração.


4ª criança - (com uma grande estrela dourada ou prateada).

Deus mandou seu filho,

do alto raiou a luz;

Jesus rendeu a vida,

morreu por nós na cruz.



JUNTAS: Cantem nossas almas,

hinos de louvor pelas grandes bênçãos,

que mostram seu amor.

Achei essa guirlanda linda e super simples de fazer.


Além de ser ecologicamente correta e barata, o visual fica maravilhoso!!!
Para fazê-la só é preciso cortar o fundo na própria marcação da garrafa, furar com ferro de solda ou prego quente e passar um arame, que dá mais estabilidade.
Após atingir o tamanho ideal, encerre o trabalho torcendo bem o arame para não abrir e arremate.
Feito isso, é só decorar a guirlanda como quiser...
Basta usar a criatividade...

Projeto Natal




I – JUSTIFICATIVA:

Qual a tradição que nossa família possui para comemorar o Natal? Qual a origem desta tradição? E as origens das peculiaridades desta festa, como as meias na lareira, o pinheirinho, a bola de enfeite, o canto do galo, as castanhas, a troca de presentes, o presépio? Qual o significado histórico/religioso do Natal?

Este projeto surgiu ao pensarmos no tema Natal, no quanto ele pode ser atrativo para as crianças, nas questões acima e em tantas outras que poderão surgir na busca de respostas às mesmas. Pretende-se conduzir uma série de atividades que facilitem a aquisição e construção de conhecimentos das tradições de Natal pelos alunos de forma participativa, descontraída , buscando integrar a perspectiva de diversas áreas envolvendo aspectos históricos, sociais, culturais, biológicos, comerciais, etc.



Conteúdos:



1. CONTEÚDOS CONCEITUAIS:

• Saber sobre a origem da data, quem foi Jesus?

• Reconhecer a importância das boas ações para nossa vida.

• Compreender a importância do nascimento de Cristo para a Humanidade, e o que ele nos ensinou.

• Conhecer os significados dos vários símbolos natalinos:

- Por que na ceia de Natal sempre há castanhas? (Ciências)

- Por que Papai Noel usa roupas de inverno? (Geografia)

- Por que as pessoas trocam presentes no Natal? (História Religiosa)

- Por que tem gente que como peru no Natal? (História)

- Qual o significado dos enfeites como pinheirinho, bolas de vidro, neve, presépio, meia na lareira, etc? (História)

- Qual pode ser o motivo dos "amigos-secretos" entre os familiares? (Economia)

- E os contos, filmes, sobre o Natal ?... Que tal ler, assistir, discutir, escrever sobre eles

• Perceber a importância de se estar junto de quem se ama, confraternizando e compartilhando do verdadeiro espírito de Natal!





2. CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS:

• Ouvir histórias, poesias e textos informativos relacionados ao tema.

• Realizar atividades que proporcionem a confraternização, o construir conjuntamente.

• Observar as diversas tradições de comemorar o natal pelo mundo, inclusive dos países não Cristãos.

• Analisar as comemorações das famílias dos alunos e discutir sobre as diferenças.

• Ouvir músicas, assistir a vídeos que tratem do tema.

• Construir presentes artesanais que serão trocados nos amigos-secretos.

• Confeccionar enfeites para a árvore da Emei.

• Realizar atividades diversificadas que envolvam todas as áreas do conhecimento.



3. CONHECIMENTOS ATITUDINAIS

• Que a criança saiba que o natal representa o amor de Jesus, e a importância de suas mensagens para melhorar o mundo em que vivemos.

• Que perceba o verdadeiro significado de praticar boas-ações e continue a fazê-las todos o dias de sua vida.

• Participar de momentos de união que os socializem e os marquem para sempre positivamente.

• Ser um agente multiplicador de conhecimentos sobre

• Valorizar a família,

• Desvencilhar o natal do comercial, da necessidade do presente.



II – OBJETIVOS GERAIS:

• Incentivar a criança e o jovem a vivenciar o amor e o respeito pelas pessoas;

• Valorizar a convivência familiar, a vivência do amor entre as pessoas;



III- ETAPAS PREVISTAS

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

• Leitura de textos, histórias poesias que falem sobre o assunto.

• Produção coletiva de pequenos textos.

• Escrita espontânea.

• Cruzadinhas, caça-palavras.

• Atividades com alfabeto móvel.

• Atividades diversificadas envolvendo a escrita de palavras significativas sobre o assunto estudado.

MATEMÁTICA

• Situações-problema envolvendo o tema.

• Estatísticas (quantos países comemoram o natal, quantos não comemoram).



NATUREZA E SOCIEDADE

• Observação do ciclo da água.

• Conversa sobre o desperdício da água nas diversas situações cotidianas.

• Experiências diversas com a água nos estados : sólido/líquido/gasoso.

• Passeio ao redor da escola observando a ação da chuva no bairro e a ocorrência de esgoto a céu aberto.

• Vídeos que abordam o tema.

• Pesquisa sobre as comemorações do Natal pelo mundo e suas peculiaridades.



ARTES VISUAIS

• Desenho livre e de observação.

• Recorte e colagem

• Dobraduras

• Releitura de obras de arte

• Modelagem com areia e argila

• Técnicas de pintura.

• Confecção de caixinhas para a troca de presentes.

• Confecção dos enfeites da árvore.

• Confecção dos tsurus pelas professoras ( 20 cada)



MÚSICA E MOVIMENTO

• Atividades diversas , músicas e cantigas relacionadas ao tema.

• Cd especial de natal (gravado especialmente para a data)

• Corais de músicas natalinas



AVALIAÇÃO

• Hora social e/ou exposição de trabalhos.

• Carinha das crianças.





DESENVOLVIMENTO

1ª Etapa

• Fazer um levantamento com as crianças sobre o que sabem sobre o natal, relatando também como é comemorado o natal em sua casa, Se na família de alguma criança não possuir esta tradição, questionar os motivos deste fato.

• Assistir o vídeo sobre o nascimento do menino Jesus, e depois construir o presépio junto de cada professora,



2ª Etapa



• Cada professora confeccionará 20 tsurus e fará um pedido de natal, ou um agradecimento com a turma depois de conhecerem a lenda japonesa.

• Pindurar os Tsurus pela escola.

• Cada turma criará um cartaz do seu gosto com uma mensagem de natal criada pela turma para enfeitar as paredes do pátio.

• Cada professora encherá 20 bexigas para enfeitar a escola na semana do natal.

• Cada turma será responsável por confeccionar 10 enfeites para a árvore de natal, de acordo com as sugestões. (Ver final do plano).



3ª Etapa



• Apresentar no final do projeto (dia da confraternização final), ou uma música, dança ou peça de teatro.

• Cada turma fará um pequeno painel com atividades feitas durante o projeto para exposição.

• Fazer uma oficina com as crianças de confecção de caixinhas de presentes, que serão pintadas por eles e com balas, e serão trocadas através de amigo-secreto. Trocar bilhetes também.





Sugestão de coro-falado:





NASCE JESUS

(Para três crianças)

1 - Nasce Jesus, fonte de luz,

descem os anjos cantando,



2 - Nasce Jesus, fonte de luz!

Trevas vem pois dissipando.

Nasce Jesus, fonte de luz!

Rompe as cadeias do forte,

raia o dia da salvação,

triunfante vem!



3 - Salve Jesus! Ó firma teu justo império

grato louvor os homens e os anjos dêem!



Todos: Nasce Jesus, fonte de luz!

Oh, glória a Deus nas alturas!

Paz na terra aos homens,

a quem quer ele bem!





DEUS NOS AMOU

1 - Deus nos amou e nos mandou

Cristo seu filho querido!

Deus nos amou e nos encarnou!

Vede o menino nascido!



2 - Deus nos amou! Deus no amou!

Digam-no todos os povos!

Gozam paz e salvação

todos os que crêem!



3 - Reino bendito! Reino de amor divino!

Eis que as nações resgate por Cristo têm!





A MENSAGEM DE AMOR

JUNTAS:

Todas as belezas,

Que há na terra e céus,

para nosso encanto,

criou-se nosso Deus.



1ª criança - (com uma cestinha de flores)

Deu à flor mimosa,

cores de encantar,

deu ao passarinho,

seus cânticos sem par.



2ª criança - (com uma cestinha de frutas).

Da invernia o vento,

céu azul, verão,

as maduras frutas

nos vem de sua mão.



3ª criança - (com uma Bíblia na mão).

Deu-nos a santa lei,

salmos de louvor;

mandou os profetas

falar do seu amor.

Mas o homem surdo

não deu atenção,

nem amou, seu criador,

em seu coração.



4ª criança - (com uma grande estrela dourada ou prateada).

Deus mandou seu filho,

do alto raiou a luz;

Jesus rendeu a vida,

morreu por nós na cruz.



JUNTAS:

Cantem nossas almas,

hinos de louvor

pelas grandes bênçãos,

que mostram seu amor.





Sugestões de lendas e contos:





Flor da noite de Natal

Conta a lenda que uma camponesa olhava do lado de fora de uma igreja as pessoas oferecendo presentes ao Menino Jesus. Ela se sentia triste, pois não tinha nada para homenagear. Então um anjo apareceu e lhe disse: "Apanhe algumas plantas que crescem ao lado da estrada e oferece como presente."

Ela aceitou o conselho e apanhou uma porção de folhas de poinsettia verdes e as levou para dentro da igreja. As pessoas da congregação riram quando a viram entrar com suas roupas maltrapilhas carregando um punhado de ervas daninhas. Envergonhada e ruborizada diante da situação, conforme seu rosta ficava vermelho, um fenômeno aconteceu: as folhas mudaram de cor, tornando-se em vermelho sangue, transformando-se em lindíssimas flores. As pessoas ali presentes ficaram extasiadas com o fato.

Esta flor, conhecida como "bico-de-papagaio", tem o nome científico de Poinsettia, uma homenagem ao seu descobridor Dr. Poinsett. Ele a encontrou no México em 1828, e é chamada por "Flor da Noite Feliz".

A explicação científica para a mudança de cor, se dá pela reação da planta exposta a luz durante muito tempo.









A última árvore de Natal

Um antigo conto de Natal



Eu vi um caminhão cheio de árvores de Natal

E cada uma tinha uma estória prá contar,

O motorista colocou-as numa fileira

Esperando que as pessoas as viessem comprar.

Ele pendurou umas luzinhas brilhantes

E uma placa em que se podia ler

"ÁRVORES DE NATAL"

e em vermelho escrevia

"ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER"

Ele se serviu de chocolate quente

Numa garrafa térmica fumegante,

E assim começou a nevar

Enquanto uma família estacionava esfuziante.

Uma mãe, um pai, e um menininho

Pararam o carro, rapidinho

Vieram caminhando e começaram a procurar

A perfeita árvore para se decorar.

O garotinho ia na frente,

com seu olhar reluzente, a exclamar:

"Elas têm cheiro de Natal, mamãe!

Sinto cheiro de Natal em todo lugar."

"Vamos comprar uma árvore de quilômetros de altura!

A maior que pudermos encontrar!

Uma árvore que encoste no teto!

Uma que nem dê para carregar!"

"Uma árvore tão grande

Que até mesmo o Papai Noel, quando olhar,

Vai se admirar:

"Esta é a árvore mais bela

Que já vi neste Natal!"

Para achar o pinheirinho perfeito

Procuraram com muita prontidão

Aqui e ali, e até mais de uma vez,

O papai examinou e balançou mais de seis!

"Mamãe, mamãe eu achei, eu achei!

O pinheirinho que mais gostei!

Tem um galhinho quebrado

Mas que pode ficar disfarçado."

"Do anjinho da vovó tiraremos o pó

E lá no alto esperando

Ficará nos guardando.

Poderemos comprá-la? Por favor, por favor!

Pediu com fervor."

"Que tal tomarmos chocolate quente?"

Perguntou o vendedor indulgente.

Enquanto abria a garrafa para aquela gente.

"Isto sim vai aquecer o ambiente!"

Em três pequenos copos de papel

Ele serviu o chocolate espumante,

Enquanto brindavam, esperançosos,

Por mais um Natal esfuziante.

"Você escolheu certinho", disse ele,

"Este é realmente o melhor dos pinheirinhos".

Mas o garotinho estava agoniado,

Pois o preço, para o pai, era muito elevado.

"Feliz Natal"disse o homem,

Amarrando o pinheirinho com um cordão.

"A árvore é sua com uma condição:

Manter uma promessa de Natal."

"Na noite de Natal,

Quando for deitar e rezar,

Prometa no seu coraçãozinho guardar

O encanto do Dia de Natal!"

"Agora corra para casa!

Pois este vento gelado

Suas bochechas têm queimado.

E peça ao papai para com todo cuidado

Enfeitá-la com os ornamentos comprados.

E que, no fim da empreitada,

Mate-lhe a sede, coitada!"

E assim foi com o vento zunindo

Durante toda a noite gelada.

Tendo o homem dado árvore,

Após árvore,

Após árvore...

Para cada pessoa que apareceu,

Brindou com o chocolate espumante

Nos pequenos copos, tão quentes,

Para manter aconchegante o ambiente.

Quem jurou manter a promessa

De guardar no coração o encanto do Natal,

Saiu na noite contente

Cantando canções alegremente.

E quando tudo acabou

Só uma árvore restou:

Mas ninguém estava lá

Para esta árvore adotar.

O homem que vendia árvores, então,

Vestiu seu grosso casacão

E partiu para a floresta

Com a última árvore da festa.

Ele deixou o pinheirinho

Perto de um pequeno riachinho.

Para que as criaturas, sem pousada,

Pudessem fazer dela sua morada.

Ele sorria enquanto tirava os flocos de neve

Que na sua barba encontrava.

Foi aí que de trás de um arbusto

Uma rena quase lhe pregou um susto.

Olhou para ela e sorriu.

Fazendo um carinho na grande criatura,

Pensou com brandura:

"Parece que o Natal chegou novamente!."

"Ainda temos muito chão,

E muitas coisas por fazer!

Vamos para casa, amigo, trabalhar

Neste Natal que vai começar.

Ele olhou para o céu,

Ouviu os sinos a tocar,

E, num pestanejar...

O vendedor já não estava mais lá!





SUGESTÕES DE ENFEITES PARA A ÁRVORE DE NATAL



1. Bolas de Isopor grande enfeitadas ao gosto de cada turma

2. Artesanatos em geral

3. anjinhos

4. botinhas de Eva

5. cartões de natal

6. papais-noéis

7. estrelinhas cobertas com glíter

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CAMINHADA "XÔ DENGUE"


Com faixas e cartazes alertando para o perigo do mosquito transmissor da dengue, os alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Casulo Santa Terezinha do Menino Jesus, Jardim de Infância Corina Bicalho Guimarães e outras escolas, participaram nesta última sexta-feira (11) a caminhada “Xô mosquito da dengue”, percorrendo as ruas da cidade, levando informação para a comunidade. A ação faz parte do projeto “Xô Dengue” , Com o objetivo de conscientizar a população através de ações diretas. Desde o inicio de novembro estamos trabalhando com as crianças e suas famílias a importância do combate à dengue, onde aprenderam sobre o mosquito, os sintomas da doença e como combater a proliferação começando de suas próprias casas. A programação do projeto segue até o final do terceiro trimestre, com atividades lúdicas, gincana e brincadeiras comandadas pelas professoras e pedagogas.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Tema: Projeto xô Dengue

Conhecer sobre os cuidados que se DEVE ter para Evitar o crescimento de focos do mosquito. Auxiliando para Melhoria da sociedade e conscientizar os adultos sobre a importância de previr o mosquito da Dengue.

Objetivos Gerais:

Refletir sobre a Necessidade das medidas preventivas para o bem estar social. Criar atitudes organizadas para o cuidado da família e consequentemente da sociedade. Valorizando a Saúde e os Meios da conservação da mesma.

PREVISTAS Etapas:

*Conversa informal sobre o tema em questão.

*DVD educativo ( Sobre a Dengue)

*Momento de questionamento sobre o tema.

*Pesquisa nas principais fontes de comunicação.

*História e desenho livre.

*Construção de um painel ensinando a prevenir contra o mosquito o mosquito.

*Ronda pela escola a procura de focos de Dengue.

Propostas para finalização:


*Mural de Trajetória:

*Pessoas evitando a Dengue

*Confecção de uma lembrancinha do mosquito da Dengue!

*Confec de livrinhos com informações de combate a Dengue.

*Cartazes de conscientização.

*Encerrando com caminhada de Combate a Dengue.





Avaliação:



A avaliação será dada mediante uma abordagem do tema, dos questionamentos, das atitudes, da Participação e Cooperação do trabalho durante a Realização do projeto.


Informática:http://smartkids.terra.com.br/passatempos/dengue/index.html



Música:



Dengue (Ritimo Jardineira)



Óh, dengue porque estais tão triste?

Mais o que foi que te aconteceu?

Foi o "Viver" e esses meninos

que tiraram as Águas pneus de todos (2x)

Óh, mosquitinho Qual é a sua dor?

eeee que com esse

movimento até a caixa d'água se fechou

E agora com tudo sequinho

Não tenho mais onde botar ovinhos (2x)



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Projeto: Meios de Comunicação

PÚBLICO ALVO: Educação Infântil

                               
 DURAÇÃO: 15 dias

JUSTIFICATIVA:

Escolhemos este tema, para que os alunos reconheçam a importância dos meios de comunicação em vários aspectos da nossa vida cotidiana.


                       


 OBJETIVOS:

•Reconhecer os diversos tipos de meios de comunicação e sua aplicação.

•Valorizar os recursos de comunicação existentes.

•Desenvolver a socialização e a criatividades através dos meios de comunicação.

•Utilizar os meios de comunicação adequadamente.

•Utilizar o recurso do Impres, a fim de interagir os alunos com a tecnologia.

 DESENVOLVIMENTO:

                   
•Textos informativos demonstrando a importância dos meios de comunicação.

•Manuseio de jornais e revistas.

•Visita à estação de rádio FM local.

•Escrita de uma carta para alguém da família.(desenho)

•Exposição de mural com gravuras.

•Filme:”Procurando Nemo”.

•Apreciação do filme.

•Interpretação.

•Ilustração da parte que mais gostou.

•Conhecer o número do próprio telefone.

•Noção de tempo: ontem, hoje, horas,etc.


                       

.Pesquisa  na prefeitura visitas ao laboratório de informática e correio , para observar como funciona alguns meios de comunicação:computador,fax,impressora,telefone parabólica.

•Simulação de um telejornal - dramatização.


•Apresentação do projeto no blog.


AVALIAÇÃO:

Ao final da realização das atividades propostas, o aluno deverá ser capaz de :

•Conhecer a utilidade dos meios de comunicação.

•Escrever (Ilustrar)bilhetes e carta.

            






Encontrei este projeto  na net e fiz algumas adaptações.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um encontro mágico com a literatura

                                   
Minha proposta tem como objetivo despertar, nas crianças do projeto Um encontro mágico com a literatura, o interesse de ler e interpretar, de forma prazerosa e dinâmica, o que estão lendo, através de produções que compõem o acervo literário  infantil, como A casa (música de Vinicius de Moraes) e Aquarela (música de Vinicius e Toquinho), textos de Monteiro Lobato, poemas de Cecília Meireles, Gonçalves Dias, livros da coleção Literatura em Minha Casa, e deve trabalhar,  ainda, contos, parlendas, adivinhações, dentre outros.

O projeto esta sendo desenvolvido neste semestre e será ministrado por mim Professora Maria Aparecida.


JUSTIFICATIVA
                                   Resgatando o habito de leitura e do conhecimento, o ato de ler é uma necessidade constante, uma vez que proporciona ao educando abrir-se para outras culturas. A cultura universal é produto de todos os povos. O aluno só poderá contribuir para essa universalidade se, primeiro, constituir-se como indivíduo consciente de sua própria expressão cultural. Portanto, se desejamos formar cidadãos leitores, criativos e aptos a intervir na sociedade em que estiverem inseridos, um dos requisitos fundamentais é o enriquecimento do cotidiano
infantil com a inserção de leituras de contos, lendas, poemas, etc., nas quais a riqueza e o acervo de brincadeiras  queconstituirão o banco de dados de imagens culturais utilizados nas situações interativas. Dispor de tais recursos é de grande valia para instrumentalizar a criança para a construção do conhecimento e da sua socialização.O educador não pode nem deve se limitar à ideia de que a leitura é uma simples decodificação de símbolos, mas deve  buscar, na sua essência, os pressupostos básicos para fazer aflorar o senso crítico nos seus alunos, partindo de uma  necessidade própria de instigar constantemente, socializar a curiosidade, sabendo julgá-la quando necessário. Para  que possamos formar leitores críticos, é necessário, portanto, propiciar, nas salas de aula, a dinamização da  cultura viva, diversificada e criativa. Ler e contar histórias devem ser atividades obrigatórias na programação   diária das turmas do projeto. De acordo com os PCN, “Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa  criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva” (p. 23). É, portanto, na percepção  das situações discursivas que o aluno poderá se constituir como cidadão e exercer seus direitos como usuário da  língua.
Saber ouvir é outro aspecto de grande importância na aprendizagem. A leitura de histórias, poemas, contos e fábulas  é uma atividade que se presta muito bem para desenvolver, no aluno, a capacidade de ouvir. Pois acompanhar a  sequência lógica dos fatos da narrativa, procurando compreender o enredo, é uma atividade que atrai, dá alegria e  atende também à necessidade infantil de fantasia, encantamento e relaxamento, além de enriquecer o vocabulário de  maneira agradável pelo contato com a modalidade culta da língua, ou seja, uma linguagem mais elaborada. Para Paulo  Freire, “a educação, sozinha, não transforma a sociedade; sem ela, tampouco a sociedade muda”. Dessa perspectiva de despertar, nos educandos, a busca prazerosa pelo ato de ler e, consequentemente, de escrever, de promover a leitura entre eles de maneira autônoma, reflexiva e crítica, foi que surgiu a ideia da criação deste trabalho.

OBJETIVOS


Geral


• Promover, nos educandos, o apreço pela leitura e escrita a partir do desenvolvimento de trabalhos com histórias infantis, clássicos, contos, lendas, poemas, adivinhações, parlendas e músicas, de forma prazerosa e diversificada, a fim de alcançar os objetivos pedagógicos.

• Favorecer o desenvolvimento cognitivo e sociocultural das crianças.

Específicos

• Trabalhar a leitura, a escrita e a interpretação dos alunos a partir dos desenhos e sinais gráficos que o texto a ser abordado apresenta.

• Trocar informações respeitando sempre a opinião do outro. • Extrair, do texto, um referencial positivo de bons

hábitos e atitudes.


• Estimular o pensamento crítico.


• Ampliar o vocabulário.


• Desenvolver habilidades artísticas a partir do desenho, da pintura ou da confecção de uma cena que tenha chamado

atenção.

METODOLOGIA
                                       O projeto  Um encontro mágico com a literatura  foi idealizado com o propósito de estimular a leitura e a escrita, suscitar a criatividade e a inteligência dos educandos, no geral oriundos de famílias que, via de regra, são desprovidas de recursos e maiores conhecimentos acerca do que está sendo proposto.

Partindo desse pressuposto, o projeto será efetivado da seguinte forma:

• Apresentação do texto a ser trabalhado.

• Levantamento dos conhecimentos prévios, estabelecendo um paralelo com o conhecimento formal, de maneira

contextualizada, desafiando o aluno a pensar sobre a experiência vivenciada.

• Leitura coletiva e individual de textos (histórias, poemas, contos, etc.).

• Discussão do texto estudado.

• Produção de texto: coletiva e individual (oral e escrita).

• Interpretação de diferentes linguagens.

• Ampliação do vocabulário.



Atividades

• Dinâmicas de grupo.

• Leituras individual e coletiva.

• Produção de textos.

• Jogos diversos com personagens (de memória, escrita das letras do alfabeto, imagens e palavras).

• Leituras diversas.

 • Escrita espontânea.

• Adivinhações usando como tema os personagens trabalhados.

• Atividades matemáticas.

• Desenhos dirigidos e espontâneos.

• Dobraduras.

• Pinturas.

• Dramatizações.

 Mímicas.

• Sequência de figuras.

• Colagens.

• Aulas externas.

Recursos didáticos

• Livros de literatura infantil, clássicos, livros didáticos.

• Revistas, jornais, gravuras, painéis.

• Lápis colorido e giz de cera.

• Tintas: guache, glitter e relevo (cores diversas).

• Pincéis.

• Papel (40 kg, A4, ofício, camurça, crepom, cartão, etc.; cores diversas).

• CDs.

• TV.

• DVD (aparelho).

• Histórias em DVD.

• Máquina fotográfica.

• Internet.

Avaliação

Sendo a avaliação um processo contínuo e sistemático, farse-á mediante os seguintes aspectos:

• Observação.

• Participação.

• Desenvolvimento cognitivo.

• Produção nas atividades.

• Senso crítico.



Referências bibliográficas


BARRO, João de. A Formiguinha e a Neve. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2001. v. 04.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa 1º e 2º ciclos do

Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.


FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GARDNER, Howard. Estruturas da Mente – A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.


HERMIDA, Jorge Fernando. Educação Infantil: Política e Fundamentos. João Pessoa: Universitária/UFPB, 2007.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PROJETO:PRECONCEITO RACIAL PROJETO VISTA MINHA PELE


Desenvolver um senso crítico sobre o preconceito racial, bem como trabalhar os valores humanos para que os alunos se fortaleçam como sujeito social e cidadão.

1 º momento: Apresentação do Projeto e apreciação do filme “Vista minha pele”.

2º momento: A turma  dividida em grupos para que os mesmos discutissem sobre o tema apresentado: Preconceito racial.

3º momento: Após cada grupo chegar num consenso de opinião abriu-se um espaço para socializarem com a turma.

4º momento: Produção de um texto( Desenho livre) de opinião.(individual)


5º momento: Socialização dos textos(Desenhos) em roda de leitura .Entrega dos textos(Desenhos) para correção.

6º momento: (em trio) Escolha do melhor texto(Desenho) do grupo para o mural.


Fonte:http://sheilaluiza.wordpress.com/projeto-preconceito-racial/,Acesso em 29/01/2011.

domingo, 16 de outubro de 2011

A importância do brincar no desenvolvimento da criança


O brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano, principalmente durante a infância. Infelizmente, até há relativamente pouco tempo, o brincar era desvalorizado e menosprezado, destituído de valor a nível educativo. Com o evoluir dos tempos, atravessa-se uma mudança na forma como se percepciona o brincar, e a sua importância no processo de desenvolvimento duma criança.

Actualmente, verifica-se uma maior preocupação com a formação das crianças: tanto pais, como educadores, procuram a melhor forma de as tornarem responsáveis, equilibradas, etc, contudo, não é raro esquecerem-se que o brincar pode ser uma "ferramenta", por excelência, para que a criança desenvolva essas qualidades.

Mais do que uma "ferramenta", o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação. Ao brincar, exploram e reflectem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais. O brincar potencia o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.


Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação. Desta forma, expressam o que teriam dificuldades em realizar através do uso de palavras. Os jogos das criança não são apenas recordações do que vêem os adultos fazerem. Elas nunca reproduzem de forma absolutamente igual ao sucedido na realidade. O que sucede é uma transformação criadora do percepcionado para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança, ou seja, uma reinvenção da realidade.


O brincar apresenta características diferentes de acordo com o desenvolvimento das estruturas mentais, existindo, segundo Piaget, 3 etapas fundamentais:


Dos 0 aos 2 anos de idade- Aqui ocorrem os chamados Jogos de Exercício. Neste período, a criança vai adquirindo competências motoras e aumentando a sua autonomia. Vai preferindo o chão ao berço, demonstrando alegria nas tentativas de imitação da fala... vai revelando prazer ao nível da descoberta do seu corpo através dos sentidos.


Elabora então as suas brincadeiras à volta da exploração de objectos através dos sentidos, da acção motora, e da manipulação - características dos "jogos de manipulação". Estes jogos oferecem sentimentos importantes de poder e eficácia, bem como fortalecem a auto-estima. Deste modo, constituem peças fundamentais para o desenvolvimento global da criança.

Entre os 2 e os seis/sete anos de idade- A simbologia surge com um papel fundamental nas brincadeiras, como são exemplo o "faz de conta", as histórias, os fantoches, o desenho, o brincar com os objectos atribuindo-lhes outros significados, etc. Os jogos simbólicos são possíveis dado que, nesta fase, a criança já é capaz de produzir imagens mentais. A linguagem falada permite-lhe o uso de símbolos para substituir objectos.


O jogo simbólico oferece à criança a compreensão e a aprendizagem dos papéis sociais que fazem parte da sua cultura (papel de pai, de mãe, filho, médico, etc.).


A partir dos sete anos de idade – Por fim, as brincadeiras e jogos com regras tornam-se cruciais para o desenvolvimento de estratégias de tomada de decisões. Através da brincadeira, a criança aprende a seguir regras, experimenta formas de comportamento e socializa, descobrindo o mundo à sua volta. No brincar com outras crianças, elas encontram os seus pares e interagem socialmente, descobrindo desta forma que não são os únicos sujeitos da acção e que, para alcançarem os seus objectivos, deverão considerar o facto de que os outros também possuem objectivos próprios que querem satisfazer.


Nos jogos com regras, os processos originados e/ou desenvolvidos são outros, uma vez que nestes o controlo do comportamento impulsivo é diferente e necessário. É a partir das características específicas de cada jogo que a criança desenvolve as suas competências para adaptar o seu comportamento, distanciando-o cada vez mais da impulsividade. Nestes jogos, os objectivos são dados de uma forma clara, devido à sua própria estrutura, o que exige e permite, por parte da criança, um avanço na capacidade de pensar e reflectir sobre as suas acções, o que lhe permite uma auto-avaliação do seu comportamento moral, das suas habilidades e dos seus progressos.

Brinquedo



O brinquedo representa uma oportunidade de desenvolvimento. Ele traduz o real para a "realidade infantil", suavizando o impacto provocado pelo tamanho e força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Os problemas que surgem na manipulação dos brinquedos, jogos, etc, fazem a criança crescer através da procura de soluções e alternativas. Por exemplo, um boneco pode ser um bom companheiro e aliado; uma bola, um promotor do desenvolvimento motor; um puzzle, estimular o desenvolvimento cognitivo; etc.


O desempenho psicomotor da criança enquanto brinca, por exemplo, a correr atrás duma bola, alcança níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Simultaneamente, estimula-se a atenção, a concentração e a imaginação e, por consequência, contribui para que fique mais calma, relaxada e aprenda a pensar, estimulando a sua inteligência e autonomia.


Papel dos Adultos


O adulto pode (e deve) estimular a imaginação das crianças, despertando ideias, questionando-as de forma a que elas próprias procurem soluções para os problemas que surjam. Além disso, brincar com elas, procurando estimular as crianças e servir de modelo, ajuda-as a crescer.


O brincar com alguém reforça os laços afectivos. Um adulto, ao brincar com uma criança, está-lhe a fazer uma demonstração do seu amor. A participação do adulto na brincadeira eleva o nível de interesse, enriquece e estimula a imaginação das crianças.


Conclusão


O brincar não significa apenas recrear-se, antes pelo contrário, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo.


A criança precisa ter tempo e espaço para brincar. É importante proporcionar um ambiente rico para a brincadeira e estimular a actividade lúdica no ambiente familiar e escolar, lembrando que rico não quer dizer ter brinquedos caros, mas fazer com que elas explorem as diferentes linguagens que a brincadeira possibilita (musical, corporal, gestual, escrita), fazendo com que desenvolvam a sua criatividade e imaginação.


É a brincar que aprende o que mais ninguém lhe pode ensinar. É dessa forma que ela se estrutura e conhece a realidade. Além de estar a conhecer o mundo, está-se a conhecer a si mesma. Ela descobre, compreende o papel dos adultos, aprende a comportar-se e a sentir-se como eles.


O acto de brincar pode incorporar valores morais e culturais, em que as actividades podem promover a auto-imagem, a auto-estima, a cooperação, já que o lúdico conduz à imaginação, fantasia, criatividade e à aquisição dum sentido crítico, entre outros aspectos que ajudam a moldar as suas vidas, como crianças e, futuramente, como adultos.


É através da actividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, integrando-se nele, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir, cooperar com os seus semelhantes: a conviver como um ser social.

Publicada por Psicólogo Bruno Pereira Gomes

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Projeto: Dia do Professor




  
Propor aos alunos que entrevistem algum familiar a respeito do que lembram de seus professores. Orientar os alunos a formularem questões como, qual o professor preferido, de que matéria mais gostava e o motivo, o que lhe chamava a atenção no professor, etc.

                                   
Depois, promova a troca de informações em uma roda de conversa.

Poema

                                        


Convide os alunos a criarem um poema coletivamente em homenagem a todos os professores da escola.


Auxilie-os escrevendo, conforme forem ditando no quadro o poema, conduza as melhorias e correções no texto e transcreva em uma folha de papel pardo grande para que os alunos possam ilustrá-lo com desenhos deles e assinem.


Expor a criação coletiva em espaços de uso comum na escola.

Decálogo do bom professor

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado.

Apresentamos um decálogo contendo dez princípios para atividade docente de um bom professor do terceiro milênio, século marcado pela informação e pelo conhecimento tecnológico.

O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem a consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda pedagogia..

A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber.
                               
Eis então os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento humano:

1º PASSO - Aprimorar o educando como pessoa humana - A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.

A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.

De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie.

Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.

2º - Preparar o educando para o exercício da cidadania - Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso para o exercício exemplar e pleno da cidadania.

O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a fazer fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.

3º - Construir uma escola democrática - A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão.

Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com eqüidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais no preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada.

Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão na governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.

4º - Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho - Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que eqüivale a dizer a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.

5º - Fortalecer a solidariedade humana - É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.

Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.

6º - Fortalecer a tolerância recíproca - Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.

A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.

Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.

7º - Zelar pela aprendizagem dos alunos - Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra aula.

No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adiante e conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?

O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental.

O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno.

Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.

8º- Colaborar com a articulação da escola com a família - O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.

Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa.

A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.

9º - Participar ativamente da proposta pedagógica da escola - A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educando.

Um professor que não participa se trumbica se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.

10º - Respeitar as diferenças - Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.

O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.

O educador, pois, deve ter a preocupação é reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.

Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal.

Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade.

Vicente Martins

TEXTO INFORMATIVO:

A data homenageia a lei que criou as escolas de ensino fundamental no Brasil, em 15 de novembro de 1827, por D. Pedro I.As escolas daquela época eram muito diferentes. Nelas, todas as crianças aprendiam a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo matemático.

Os meninos aprendiam noções de geometria e as meninas aprendiam a costurar, bordar, cozinhar, para se tornarem boas donas de casa.Havia salas para meninas e salas para meninos, as turmas não se misturavam.

Hoje, as escolas já não são assim. Alunos e alunas estudam as mesmas disciplinas em turmas mistas.

A Declaração dos Direitos da Criança


Todo mundo diz que as crianças têm direito a um montão de coisas. Foi durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959, que representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, só que voltada para a criançada! Mas, é muito difícil a luta para que esses direitos sejam respeitados. A Declaração dos Direitos da Criança tem 10 princípios que devem ser respeitados por todos para que as crianças possam viver dignamente, com muito amor e carinho. Nós brasileiros temos o dever de proteger e valorizar nossas crianças pois não devemos esquecer que elas serão o nosso futuro.






PRINCÍPIO 1º

Toda criança será beneficiada por esses direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados! 

PRINCÍPIO 2º

Toda criança tem direito a proteção especial, e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade.

PRINCÍPIO 3º

Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.


PRINCÍPIO 4º

As crianças têm direito à crescer com saúde. Para isso, as futuras mamães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Toda criança também têm direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica!


PRINCÍPIO 5º

Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais! Porque elas merecem respeito como qualquer criança!

PRINCÍPIO 6º

Toda criança deve crescer em um ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário. O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.



PRINCÍPIO 7º

Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. E como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir!



PRINCÍPIO 8º

Seja em uma emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber proteção e socorro dos adultos.

PRINCÍPIO 9º

Nenhuma criança deverá sofrer por pouco caso dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem será levada a fazer atividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.


PRINCÍPIO 10º

A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer em um ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.


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PROJETO ESCOLA QUE PROTEGE

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